PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição aceita sob condições diálogo com Governo no Togo
Lomé, Togo (PANA) – A oposição togolesa deu o seu acordo para um diálogo com o poder instituído, mas sob condições, reiterou o seu líder, Jean-Pierre Fabre, no termo da marcha de protesto organizada terça-feira, em Lomé, para exigir o regresso à Constituição de 1992 e a demissão do Presidente Faure Gnassingbé.
"Não recusamos o diálogo, mas preferimos ficar em casa se este diálogo não culminar no que reclamamos desde então, nomeadamente, o regresso à Constituição de 1992 ou a demissão de Faure Gnassingbé", realçou Jean-Pierre Fabre, líder da Aliança Nacional para a Mudança (ANC) e chefe da oposição.
Fabre reagia ao apelo para o diálogo lançado, segunda-feira à noite, na véspera da marcha da oposição, pelo Governo para resolver a crise sobre as reformas em torno duma mesa redonda e não na rua.
Na perspetiva deste diálogo, o poder tomou medidas de desanuviamento das quais a libertação de 42 pessoas detidas, julgadas e condenadas pelas jurisdições togolesas durante as manifestaões politicas organizadas no país desde agosto último.
Trata-se também da devolução das motos apreendidas na noite de 7 de setembro último durante manifestações da oposição e do levantamento das medidas de controlo judicial contra Jean-Pierre Fabre no caso do incêndio do Grande Mercado de Lomé.
Fabre foi acusado de estar entre os mandantes do incêndio do Grande Mercado de Lomé, a 12 de janeiro de 2013, que destruiu todos os estabelecimentos comerciais das mulheres que operam neste mercado.
Sobre esta questão, o líder da oposição declarou que o regime tem interesse por alargar o levantamento do controlo judicial para todos os responsáveis políticos incriminados, bem como a libertação de vários militantes do seu partido detidos nas cadeias do país, há quase cinco anos, sem julgamentos neste caso dos incêndios dos mercados de Lomé e de Kara.
Ele apelou aos Togoleses para estar sempre prontos para a luta, "porque este regime cinquentenário se tornou embaraçoso para todo o país".
Denunciou a maleficiência e o arbítrio que continuam a caraterizar este regime na sua tomada de decisões e as manifestações da oposição impedidas no interior do país mesmo estando autorizadas.
Na terça-feira, foram milhares de manifestantes a invadir as ruas da capital, Lomé, para reclamar por reformas políticas, pelo regresso à Constituição de 1992, pela revisão do quadro eleitoral e pela votação dos Togoleses do estrangeiro.
As manifestações continuam até quinta-feira para « demonstrar » ao poder instituído que o povo quer a sua demissão, afirmaram os opositores.
-0- PANA FAA/IS/SOC/FK/IZ 8nov2017
"Não recusamos o diálogo, mas preferimos ficar em casa se este diálogo não culminar no que reclamamos desde então, nomeadamente, o regresso à Constituição de 1992 ou a demissão de Faure Gnassingbé", realçou Jean-Pierre Fabre, líder da Aliança Nacional para a Mudança (ANC) e chefe da oposição.
Fabre reagia ao apelo para o diálogo lançado, segunda-feira à noite, na véspera da marcha da oposição, pelo Governo para resolver a crise sobre as reformas em torno duma mesa redonda e não na rua.
Na perspetiva deste diálogo, o poder tomou medidas de desanuviamento das quais a libertação de 42 pessoas detidas, julgadas e condenadas pelas jurisdições togolesas durante as manifestaões politicas organizadas no país desde agosto último.
Trata-se também da devolução das motos apreendidas na noite de 7 de setembro último durante manifestações da oposição e do levantamento das medidas de controlo judicial contra Jean-Pierre Fabre no caso do incêndio do Grande Mercado de Lomé.
Fabre foi acusado de estar entre os mandantes do incêndio do Grande Mercado de Lomé, a 12 de janeiro de 2013, que destruiu todos os estabelecimentos comerciais das mulheres que operam neste mercado.
Sobre esta questão, o líder da oposição declarou que o regime tem interesse por alargar o levantamento do controlo judicial para todos os responsáveis políticos incriminados, bem como a libertação de vários militantes do seu partido detidos nas cadeias do país, há quase cinco anos, sem julgamentos neste caso dos incêndios dos mercados de Lomé e de Kara.
Ele apelou aos Togoleses para estar sempre prontos para a luta, "porque este regime cinquentenário se tornou embaraçoso para todo o país".
Denunciou a maleficiência e o arbítrio que continuam a caraterizar este regime na sua tomada de decisões e as manifestações da oposição impedidas no interior do país mesmo estando autorizadas.
Na terça-feira, foram milhares de manifestantes a invadir as ruas da capital, Lomé, para reclamar por reformas políticas, pelo regresso à Constituição de 1992, pela revisão do quadro eleitoral e pela votação dos Togoleses do estrangeiro.
As manifestações continuam até quinta-feira para « demonstrar » ao poder instituído que o povo quer a sua demissão, afirmaram os opositores.
-0- PANA FAA/IS/SOC/FK/IZ 8nov2017