PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Operários bangladeshianos ameaçados de expulsão nas ilhas Maurícias
Port-Louis- ilhas Maurícias (PANA) -- O Governo maurício decidiu expulsar do seu país, a 31 de Dezembro próximo, milhares de operários do Bangladesh que trabalham na indústria têxtil local, soube a PANA sexta-feira de fonte sindical em Port-Louis.
Nenhuma razão oficial foi dada para justificar esta decisão mas os responsáveis da indústria têxtil indicaram ter recebido instruções das autoridades para anular os contratos destes operários do Bangladesh e os repatriar.
"Espero que o Governo reconsidere a sua decisão pois os industriais precisam destes operários", declarou o cônsul honorário do Bangladesh nas ilhas Maurícias, Ganny Joonas.
Por sua vez, um advogado destes operários bangladeshianos, Reza Uteem, achou esta decisão "irracional" porque, afirmou, viola a Declaração dos Direitos Humanos.
O presidente da empresa Textile Manufacturer and Allied Workers Union, Ally Faizal Beegun, pediu ao primeiro-ministro, Navin Ramgoolam, para reflectir sobre o aspecto humanitário da situação e sobre a sobrevivência da indústria têxtil maurícia.
"Alguns destes operários do Bangladesh prefeririam suicidar-se em vez de regressar ao seu país com os bolsos vazios", declarou Beegun, denunciando por outro lado que vários deles já estão privados de salários desde há vários meses.
Indica-se que, em Port-Louis, cerca de 20 mil operários estrangeiros, principalmente Chineses, Bangladeshianos e SriLanqueses, trabalham na indústria de transformação de produtos nas ilhas Maurícias.
Nenhuma razão oficial foi dada para justificar esta decisão mas os responsáveis da indústria têxtil indicaram ter recebido instruções das autoridades para anular os contratos destes operários do Bangladesh e os repatriar.
"Espero que o Governo reconsidere a sua decisão pois os industriais precisam destes operários", declarou o cônsul honorário do Bangladesh nas ilhas Maurícias, Ganny Joonas.
Por sua vez, um advogado destes operários bangladeshianos, Reza Uteem, achou esta decisão "irracional" porque, afirmou, viola a Declaração dos Direitos Humanos.
O presidente da empresa Textile Manufacturer and Allied Workers Union, Ally Faizal Beegun, pediu ao primeiro-ministro, Navin Ramgoolam, para reflectir sobre o aspecto humanitário da situação e sobre a sobrevivência da indústria têxtil maurícia.
"Alguns destes operários do Bangladesh prefeririam suicidar-se em vez de regressar ao seu país com os bolsos vazios", declarou Beegun, denunciando por outro lado que vários deles já estão privados de salários desde há vários meses.
Indica-se que, em Port-Louis, cerca de 20 mil operários estrangeiros, principalmente Chineses, Bangladeshianos e SriLanqueses, trabalham na indústria de transformação de produtos nas ilhas Maurícias.