Operadores económicos são-tomenses descartam escassez de bens devido ao Covid-19
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Os operadores económicos garantiram esta quarta-feira ao Governo são-tomense que "não haverá falhas" no fornecimento de bens alimentares e material de higiene, apesar das medidas de prevenção contra Covid-19 em vigor, na Europa, soube-se de fonte oficial.
"Acabamos de reunirmo-nos com os operadores económicos, era importante ouvi-los para depois tomar outras medidas que acharmos convenientes”, declarou o secretário de Estado para Comércio, Eugénio Graça, após um encontro com importadores e agentes de navios mercantes.
O governante disse existir bens alimentares da cesta básica mais consumidos, no país, "em grande quantidade", e que o stock existente dos importadores "dá garantia para os próximos dois meses".
Eugénio Graça tranquilizou a população que "não existe rutura de stock de bens alimentares em São Tomé".
Restrições contra o Covid-19 impostas na Europa levaram a que muitos São-tomenses acorressem, nas primeiras horas do dia, ao mercados, lojas e supermercados em busca de bens para aprovisionamento.
O arroz, o açúcar, o óleo alimentar, o feijão, o sal e material de higiene, entre outros esgotaram-se, de forma rápida no circuito de comercialização ao grande público, mas foram rapidamente tomadas medidas para evitar a especulação, segundo uma comerciante local.
Durante o encontro desta quarta-feira, Eugénio da Graça recebeu dos seus interlocutores garantias de que, com o levantamento da greve do Porto de Lisboa, em Portugal, o abastecimento do mercado "está garantido", estando prevista a chegada ao arquipélago de um navio no final deste mês e outros no princípio de abril.
-0- PANA RMG/IZ 18março2020