PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Operações de voto continuam em três localidades no Níger
Niamey, Níger (PANA) – Os atrasos registados na abertura das assembleias de voto no Níger impediram alguns eleitores de cumprir o seu direito cívico, obrigando a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) a prolongar o escrutínio para esta segunda-feira em várias localidades do país.
Segundo informações recolhidas de fontes concordantes, esta segunda-feira de manhã as assembleias de voto abriram em Tahoua, Agadez e Zinder, respetivamente, a 546 quilómetros, 951 quilómetros e 891 quilómetros da capital, Niamey.
Atrasos na abertura das assembleias de voto, evaporação de boletins, recusa do direto de voto a alguns cidadãos, ausência de assessores são, entre outras, as falhas constatadas domingo durante o duplo escrutínio, em que quase sete milhões e 500 mil cidadãos devem escolher o Presidente da República e os 171 deputados.
Até às 18:00 horas locais de domingo, as assembleias de voto não estavam abertas,
em várias localidades, e "foi então preciso fazer tudo para que os eleitores votassem", explicou por telefone à PANA um agente eleitoral, lembrando que tais correções são permitidas pela lei.
Segundo a fonte, estas faltas constatadas não desencorajaram os eleitores que saíram em massa para votar.
« Houve muitas irregularidades ligadas nomeadamente aos atrasos quase em todas as localidades. Mas é preciso notar que houve um entusiasmo dos eleitores », acrescentou.
Este escrutínio é julgado crucial para o Níger, um vasto território da África Ocidental de quase um milhão e 300 mil quilómetros quadrados, que registou quatro golpes de Estado, desde a sua independência em 1960.
Domingo à noite, uma parte da oposição denunciou as fraudes. Nenhuma informação oficial está disponível sobre a taxa de participação.
« Estas irregularidades constatadas não devem influir na aceitação dos resultados », afirmou a mesma fonte.
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 22fev2016
Segundo informações recolhidas de fontes concordantes, esta segunda-feira de manhã as assembleias de voto abriram em Tahoua, Agadez e Zinder, respetivamente, a 546 quilómetros, 951 quilómetros e 891 quilómetros da capital, Niamey.
Atrasos na abertura das assembleias de voto, evaporação de boletins, recusa do direto de voto a alguns cidadãos, ausência de assessores são, entre outras, as falhas constatadas domingo durante o duplo escrutínio, em que quase sete milhões e 500 mil cidadãos devem escolher o Presidente da República e os 171 deputados.
Até às 18:00 horas locais de domingo, as assembleias de voto não estavam abertas,
em várias localidades, e "foi então preciso fazer tudo para que os eleitores votassem", explicou por telefone à PANA um agente eleitoral, lembrando que tais correções são permitidas pela lei.
Segundo a fonte, estas faltas constatadas não desencorajaram os eleitores que saíram em massa para votar.
« Houve muitas irregularidades ligadas nomeadamente aos atrasos quase em todas as localidades. Mas é preciso notar que houve um entusiasmo dos eleitores », acrescentou.
Este escrutínio é julgado crucial para o Níger, um vasto território da África Ocidental de quase um milhão e 300 mil quilómetros quadrados, que registou quatro golpes de Estado, desde a sua independência em 1960.
Domingo à noite, uma parte da oposição denunciou as fraudes. Nenhuma informação oficial está disponível sobre a taxa de participação.
« Estas irregularidades constatadas não devem influir na aceitação dos resultados », afirmou a mesma fonte.
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 22fev2016