PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oito supostos terroristas vindos da Líbia detidos na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - Oito pessoas suspeitas de querer cometer atos terroristas na Tunísia foram detidas esta semana, anunciou quinta-feira o Ministério tunisino do Interior num comunicado divulgado na sua página Facebook.
Segundo o comunicado, estas pessoas pretendiam perpetrar atentados contra "instituições sensíveis e responsáveis de segurança do Estado".
O porta-voz do Ministério, Mohamed Ali Aroui, revelou que os indivíduos foram capturados graças a informações de que dispõem os serviços de segurança "especiais" e segundo as quais um grupo de terroristas, cujas nacionalidades não foram reveladas, entrou na Tunísia proveniente da Líbia.
Numa declaração à Agência de Notícias da Tunísia (TAP), Aroui frisou contudo que os supostos terroristas detidos receberam uma formação na Líbia na utilização de armas e no fabrico de explosivos.
Aludia realmente aos militantes da organização "Ansar Al Sharia", cujo chefe, Abu Iyadh, e vários dos seus apoiantes, estavam num campo de treino dos jihadistas (islamitas) na cidade de Derna, na Líbia, segundo o ministro tunisino do Interior, Lotfi Ben Jeddou.
A Ansar Al Sharia, suspeita de ter laços com a organização terrorista internacional Al Qaida, foi ultimamente incluído pelas autoridades tunisinas na lista de organizações terroristas.
O chefe deste movimento, um antigo combatente no Afeganistão, é objeto dum mandado de captura internacional por acusação de implicação no ataque contra a Embaixada dos Estados Unidos em Túnis em setembro de 2012 e no assassinato de opositores tunisinos.
O Governo tunisino anunciou ter tomado medidas preventivas contra riscos das convulsões na Líbia no seu território nacional.
Além dos receios de infiltração de terroristas, as autoridades tunisinas receiam a chegada em massa de refugiados fugindo dos combates em Benghazi (nordeste líbio) e Tripoli, a capital da Líbia.
O ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros disse já ter entrado em contacto neste sentido com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
O Exército tunisino reforçou o controlo das fronteiras com a Líbia, estimadas em 400 quilómetros de comprimento.
Segundo a imprensa, reforços de cerca de cinco mil soldados foram enviados à zona fronteiriça.
Também é motivo de preocupação para as autoridades tunisinas a presença no seu território de não menos de um milhão e 900 mil Líbios de diferentes correntes políticas, uma estimação dada pelo ministro tunisino do Interior.
-0- PANA BB/JSG/MAR/DD 22maio2014
Segundo o comunicado, estas pessoas pretendiam perpetrar atentados contra "instituições sensíveis e responsáveis de segurança do Estado".
O porta-voz do Ministério, Mohamed Ali Aroui, revelou que os indivíduos foram capturados graças a informações de que dispõem os serviços de segurança "especiais" e segundo as quais um grupo de terroristas, cujas nacionalidades não foram reveladas, entrou na Tunísia proveniente da Líbia.
Numa declaração à Agência de Notícias da Tunísia (TAP), Aroui frisou contudo que os supostos terroristas detidos receberam uma formação na Líbia na utilização de armas e no fabrico de explosivos.
Aludia realmente aos militantes da organização "Ansar Al Sharia", cujo chefe, Abu Iyadh, e vários dos seus apoiantes, estavam num campo de treino dos jihadistas (islamitas) na cidade de Derna, na Líbia, segundo o ministro tunisino do Interior, Lotfi Ben Jeddou.
A Ansar Al Sharia, suspeita de ter laços com a organização terrorista internacional Al Qaida, foi ultimamente incluído pelas autoridades tunisinas na lista de organizações terroristas.
O chefe deste movimento, um antigo combatente no Afeganistão, é objeto dum mandado de captura internacional por acusação de implicação no ataque contra a Embaixada dos Estados Unidos em Túnis em setembro de 2012 e no assassinato de opositores tunisinos.
O Governo tunisino anunciou ter tomado medidas preventivas contra riscos das convulsões na Líbia no seu território nacional.
Além dos receios de infiltração de terroristas, as autoridades tunisinas receiam a chegada em massa de refugiados fugindo dos combates em Benghazi (nordeste líbio) e Tripoli, a capital da Líbia.
O ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros disse já ter entrado em contacto neste sentido com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
O Exército tunisino reforçou o controlo das fronteiras com a Líbia, estimadas em 400 quilómetros de comprimento.
Segundo a imprensa, reforços de cerca de cinco mil soldados foram enviados à zona fronteiriça.
Também é motivo de preocupação para as autoridades tunisinas a presença no seu território de não menos de um milhão e 900 mil Líbios de diferentes correntes políticas, uma estimação dada pelo ministro tunisino do Interior.
-0- PANA BB/JSG/MAR/DD 22maio2014