PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oficiais de justiça entram em greve em Angola
Luanda, Angola (PANA) - O Sindicato dos Oficiais de Justiça de Angola (SOJA) convocou sexta-feira uma greve de cinco dias, no setor da Justiça, a partir desta segunda-feira (28), em todo país, "após sucessivos adiamentos das negociações".
Em declarações à imprensa, uma responsável do SOJA reconheceu que as negociações continuam a decorrer, mas que “não houve consenso” porque as propostas e promessas do ministro da Justiça não constam de um memorando escrito, celebrado entre as partes.
A fonte reafirmou contudo que o Sindicato dos Oficiais de Justiça de Angola vai continuar aberto ao diálogo em busca de "negociações frutíferas".
"Não temos como desmobilizar a greve. Quando assinarmos o memorando estaremos capacitados para desmobilizar", sublinhou.
Já o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, considerou tal posição "pouco sensata", pois, denunciou, o SOJA não esteve disponível para uma reunião sexta-feira, nem sábado nem domingo, mas "quer apenas na segunda-feira, já em clima de greve".
"Reafirmamos a nossa disposição em resolver a situação e isso consta das recomendações, não vejo necessidades da greve", enfatizou Francisco Queiroz.
O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos prometeu efetuar a promoção de carreira de mais de dois mil dos mais de cinco mil oficiais de justiça controlados.
Com a efetivação da greve estarão paralisados, em todos país, serviços como a emissão de cédulas de nascimento e Bilhetes de Identidade (BI), julgamentos nos tribunais, casamentos e outros atos das conservatórias de registo civil e outros procedimentos.
Criado em 2014, o SOJA reivindica, entre outros direitos, as progressões de categorias e o melhoramento das condições de trabalho e outras constantes do seu caderno reivindicativo.
-0- PANA ANGOP/IZ 26maio2018
Em declarações à imprensa, uma responsável do SOJA reconheceu que as negociações continuam a decorrer, mas que “não houve consenso” porque as propostas e promessas do ministro da Justiça não constam de um memorando escrito, celebrado entre as partes.
A fonte reafirmou contudo que o Sindicato dos Oficiais de Justiça de Angola vai continuar aberto ao diálogo em busca de "negociações frutíferas".
"Não temos como desmobilizar a greve. Quando assinarmos o memorando estaremos capacitados para desmobilizar", sublinhou.
Já o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, considerou tal posição "pouco sensata", pois, denunciou, o SOJA não esteve disponível para uma reunião sexta-feira, nem sábado nem domingo, mas "quer apenas na segunda-feira, já em clima de greve".
"Reafirmamos a nossa disposição em resolver a situação e isso consta das recomendações, não vejo necessidades da greve", enfatizou Francisco Queiroz.
O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos prometeu efetuar a promoção de carreira de mais de dois mil dos mais de cinco mil oficiais de justiça controlados.
Com a efetivação da greve estarão paralisados, em todos país, serviços como a emissão de cédulas de nascimento e Bilhetes de Identidade (BI), julgamentos nos tribunais, casamentos e outros atos das conservatórias de registo civil e outros procedimentos.
Criado em 2014, o SOJA reivindica, entre outros direitos, as progressões de categorias e o melhoramento das condições de trabalho e outras constantes do seu caderno reivindicativo.
-0- PANA ANGOP/IZ 26maio2018