PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Odinga acredita em vitória nas eleições presidenciais quenianas
Nairobi, Quénia (PANA) - O primeiro-ministro queniano cessante e candidato às eleições presidenciais desta segunda-feira, Raila Odinga, declarou-se confiante na vitória da sua coligação na primeira volta do escrutínio.
"Vencerei de modo convincente e, portanto, não haverá segunda volta", disse Odinga a um canal de televisão local no seu domicílio, pouco depois de votar em Nairobi, segunda-feira.
As eleições iniciaram-se num ambiente calmo depois de um ataque contra as forças de segurança, na véspera em Mombasa, segunda cidade do país, no qual pelo menos quatro polícias e dois dos seus agressores morreram, o que entretanto não desanimou os eleitores deste país da África do Oriental.
"Os Quenianos responderam ao nosso apelo. Eles foram votar maciçamente e estou convencido de que os Quenianos vão afirmar claramente que aspiram à mudança. Estou muito confiante", disse Odinga à imprensa depois de ter votado na escola primária de Kibera.
Odinga indicou que lhe foram necessários quatro minutos para votar no quadro do sistema complicado que parece ter induzido em erro até os eleitores mais avisados.
Charity Ngilu, uma das líderes da Aliança Jubileu, uma das duas principais coligações, foi detida quando se aprestava a colocar o seu boletim de voto na urna errada.
O processo eleitoral foi perturbado em alguns locais, onde o sistema de registo biométrico dos eleitores não funcionou.
O presidente da IEBC), Isaack Hassan, disse que a votação foi suspensa em quatro circunscrições para ser retomada a 11 de março corrente devido à mistura das fotografias e dos símbolos dos partidos dos candidatos.
Odinga disse que a grande taxa de participação na maioria das assembleias de voto refletia o desejo de mudança dos Quenianos.
Ele explicou que era ainda muito cedo para pedir uma prorrogação do tempo de votação nos lugares onde as assembleias de voto abriram com atraso e onde não haviam kits biométricos.
O primeiro-ministro acrescentou que não desejava também uma repetição da confusão que caraterizou as eleições de 2007 bem como as violências pós-eleitorais que abalaram os fundamentos da nação.
"Sempre fui confiante e espero que nada disto acontecerá desta vez", sublinhou Odinga.
Por outro lado, um dos adversários de Odinga, Uhuru Kenyatta, votou em Gatundu onde prometeu aceitar os resultados da votação.
"Os Quenianos conhecem-me. Não é a primeira vez que me candidato às presidenciais. Quando fui espancado, o aceitei. Queremos todos aceitar os resultados e quem quiser contestá-los deve recorrer à justiça, pois queremos a paz", disse Kenyatta.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/CJB/IZ 04mar2013
"Vencerei de modo convincente e, portanto, não haverá segunda volta", disse Odinga a um canal de televisão local no seu domicílio, pouco depois de votar em Nairobi, segunda-feira.
As eleições iniciaram-se num ambiente calmo depois de um ataque contra as forças de segurança, na véspera em Mombasa, segunda cidade do país, no qual pelo menos quatro polícias e dois dos seus agressores morreram, o que entretanto não desanimou os eleitores deste país da África do Oriental.
"Os Quenianos responderam ao nosso apelo. Eles foram votar maciçamente e estou convencido de que os Quenianos vão afirmar claramente que aspiram à mudança. Estou muito confiante", disse Odinga à imprensa depois de ter votado na escola primária de Kibera.
Odinga indicou que lhe foram necessários quatro minutos para votar no quadro do sistema complicado que parece ter induzido em erro até os eleitores mais avisados.
Charity Ngilu, uma das líderes da Aliança Jubileu, uma das duas principais coligações, foi detida quando se aprestava a colocar o seu boletim de voto na urna errada.
O processo eleitoral foi perturbado em alguns locais, onde o sistema de registo biométrico dos eleitores não funcionou.
O presidente da IEBC), Isaack Hassan, disse que a votação foi suspensa em quatro circunscrições para ser retomada a 11 de março corrente devido à mistura das fotografias e dos símbolos dos partidos dos candidatos.
Odinga disse que a grande taxa de participação na maioria das assembleias de voto refletia o desejo de mudança dos Quenianos.
Ele explicou que era ainda muito cedo para pedir uma prorrogação do tempo de votação nos lugares onde as assembleias de voto abriram com atraso e onde não haviam kits biométricos.
O primeiro-ministro acrescentou que não desejava também uma repetição da confusão que caraterizou as eleições de 2007 bem como as violências pós-eleitorais que abalaram os fundamentos da nação.
"Sempre fui confiante e espero que nada disto acontecerá desta vez", sublinhou Odinga.
Por outro lado, um dos adversários de Odinga, Uhuru Kenyatta, votou em Gatundu onde prometeu aceitar os resultados da votação.
"Os Quenianos conhecem-me. Não é a primeira vez que me candidato às presidenciais. Quando fui espancado, o aceitei. Queremos todos aceitar os resultados e quem quiser contestá-los deve recorrer à justiça, pois queremos a paz", disse Kenyatta.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/CJB/IZ 04mar2013