PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Observatório denuncia detenção de dois militantes antiesclavagistas na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – O Observatório para a Proteção dos Defensores dos Direitos Humanos denuncia a detenção provisória de dois militantes antiesclavagistas na Mauritânia, indica uma declaração publicada quarta-feira última.
O Observatório evoca assim os casos de Biram Ould Dah Ould Abeid, líder da Iniciativa de Recordação do Movimento Abolicionista (IRA) e de Brahim Ould Ramdane, vice-presidente da mesma organização.
Estes militantes antiesclavagistas foram condenados em primeira instância a dois anos de prisão efetiva e esperam pelo seu julgamento de recurso, lê-se neste documento desta estrutura, programa conjunto da Federação Internacional das Ligas dos Direitos Humanos (FIDH) e da Organização Mundial Contra a Tortura (OMCT).
O julgamento pronunciado pela Justiça mauritana e o prolongamento da detenção destes militantes « visa sancionar as suas atividades no domínio da defesa dos direitos humanos », afirma a declaração.
Estes antiesclavagistas foram detidos a 11 de novembro de 2014, na sequência da organização duma caravana contra « a expropriação das terras e a escravatura fundiária no vale do rio ».
Por outro lado, o Observatório revela com inquietude « o estado de saúde preocupante de Biram Ould Dah Ould Abeid, que sofre de dores de dentes, do estômagos e de hipertensão, e não teve acesso a um médico em prisão. Além disso, o seu regime alimentar, estritamente controlado, foi desrespeitado em detenção ».
O líder da IRA posicionou-se no segundo lugar nas eleições presidenciais de 21 de junho de 2014 na Mauritânia e foi vencedor do Prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2013.
-0-PANA SAS/BEH/FK/DD 02julho 2015
O Observatório evoca assim os casos de Biram Ould Dah Ould Abeid, líder da Iniciativa de Recordação do Movimento Abolicionista (IRA) e de Brahim Ould Ramdane, vice-presidente da mesma organização.
Estes militantes antiesclavagistas foram condenados em primeira instância a dois anos de prisão efetiva e esperam pelo seu julgamento de recurso, lê-se neste documento desta estrutura, programa conjunto da Federação Internacional das Ligas dos Direitos Humanos (FIDH) e da Organização Mundial Contra a Tortura (OMCT).
O julgamento pronunciado pela Justiça mauritana e o prolongamento da detenção destes militantes « visa sancionar as suas atividades no domínio da defesa dos direitos humanos », afirma a declaração.
Estes antiesclavagistas foram detidos a 11 de novembro de 2014, na sequência da organização duma caravana contra « a expropriação das terras e a escravatura fundiária no vale do rio ».
Por outro lado, o Observatório revela com inquietude « o estado de saúde preocupante de Biram Ould Dah Ould Abeid, que sofre de dores de dentes, do estômagos e de hipertensão, e não teve acesso a um médico em prisão. Além disso, o seu regime alimentar, estritamente controlado, foi desrespeitado em detenção ».
O líder da IRA posicionou-se no segundo lugar nas eleições presidenciais de 21 de junho de 2014 na Mauritânia e foi vencedor do Prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2013.
-0-PANA SAS/BEH/FK/DD 02julho 2015