PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Observadores destacam boicote de escrutínio presidencial pela oposição na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - O facto político notável do ano de 2014 na Mauritânia foi uma eleição presidencial boicotada pela oposição histórica e largamente ganha pelo Presidente cessante, Mohamed Ould Abdel Aziz, com um ativista antiesclavagista posicionado no segundo lugar, notam os observadores.
Aziz foi reeleito com 81,89 porcento dos sufrágios, enquanto Biram Ould Dah Ould Abeid, líder da Iniciativa do Movimento Abolicionista (IRA), uma Organização não Governamental antiesclavagista vencedora do prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2013, posicionou-se no segundo lugar com 8,67 porcento dos sufrágios, ultrapassando assim alguns concorrentes mais conhecidos na cena política nacional.
Os principais líderes da oposição histórica, várias vezes candidatos derrotados numa eleição presidencial, entre os quais Ahmed Ould Dadda, presidente da Mobilização das Forças Democráticas (RFD), estiveram ausentes do escrutínio de 2014.
Algumas semanas antes da votação, várias dezenas de partidos políticos, centrais sindicais, organizações da sociedade civil e personalidades independentes, criaram o Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU), que apelou para o boicote ativo do escrutínio organizado "de forma unilateral" e com "uma ausência total de garantia da transparência".
Atitude idêntica foi a Messaoud Ould Boulkheir, líder histórico da Aliança Popular Progressista (APP), atual presidente do Conselho Económico e Social (CES), que boicotou igualmente o escrutínio de 21 de junho de 2014, apesar dum certo desanuviamento nas suas relações com o poder nos últimos anos durante os quais ele foi instalado à frente da Assembleia Nacional (de junho de 2007 a janeiro de 2014).
-0- PANA SAS/BEH/FK/IZ 29dez2014
Aziz foi reeleito com 81,89 porcento dos sufrágios, enquanto Biram Ould Dah Ould Abeid, líder da Iniciativa do Movimento Abolicionista (IRA), uma Organização não Governamental antiesclavagista vencedora do prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2013, posicionou-se no segundo lugar com 8,67 porcento dos sufrágios, ultrapassando assim alguns concorrentes mais conhecidos na cena política nacional.
Os principais líderes da oposição histórica, várias vezes candidatos derrotados numa eleição presidencial, entre os quais Ahmed Ould Dadda, presidente da Mobilização das Forças Democráticas (RFD), estiveram ausentes do escrutínio de 2014.
Algumas semanas antes da votação, várias dezenas de partidos políticos, centrais sindicais, organizações da sociedade civil e personalidades independentes, criaram o Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU), que apelou para o boicote ativo do escrutínio organizado "de forma unilateral" e com "uma ausência total de garantia da transparência".
Atitude idêntica foi a Messaoud Ould Boulkheir, líder histórico da Aliança Popular Progressista (APP), atual presidente do Conselho Económico e Social (CES), que boicotou igualmente o escrutínio de 21 de junho de 2014, apesar dum certo desanuviamento nas suas relações com o poder nos últimos anos durante os quais ele foi instalado à frente da Assembleia Nacional (de junho de 2007 a janeiro de 2014).
-0- PANA SAS/BEH/FK/IZ 29dez2014