PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Observadores consideram eleições em Cabo Verde livres e justas
Praia, Cabo Verde (PANA) - As missões de observação à segunda volta das eleições presidenciais de domingo passado em Cabo Verde, ganha pelo opositor Jorge Carlos Fonseca, consideram que a votação foi livre, transparente, credível e justa, soube a PANA de fonte oficial na Praia.
O chefe da missão eleitoral da União Africana (UA), Pascal Gayama, que falava durante uma conferência de imprensa segunda-feira, congratulou-se com o “respeito” demonstrado pelos “princípios da democracia” e saudou o “clima de paz e de serenidade” constatados durante o ato eleitoral.
O chefe da missão da UA considerou que, no geral, a campanha decorreu num clima de paz e de convivência entre os diferentes candidatos, em conformidade com o Código Eleitoral, cujas normas também nortearam a cobertura mediática que “foi justa e equilibrada”.
Pascal Gayama destacou também a forma como Comissão Nacional de Eleições (CNE) organizou as eleições, tendo exortado os atores políticos a respeitarem a vontade popular e a fazerem o “uso das vias legais de manifesto de qualquer contencioso”.
A missão exortou também à colaboração de todos na “consolidação da democracia e na promoção do Estado de Direito, da paz e da estabilidade”.
Os 75 observadores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), chefiados pelo David Kangah, classificaram segunda-feira igualmente que o ato eleitoral foi “transparente e livre”.
Os observadores oeste-africanos saudaram todos os intervenientes pela forma ordeira como se desenrolou o processo que consideram ser “a maturidade política de Cabo Verde”.
Eles realçaram o “bom desenrolar da campanha eleitoral num clima tranquilo e patriótico”, e que “respeitou no conjunto as condições de liberdade e de transparência”.
A missão apontou também como notas positivas o envio do material eleitoral em conformidade com a lei, o reforço das equipas através da formação e a presença discreta das forças da lei junto às mesas de voto.
No entanto, os observadores, que estiveram nos diversos círculos eleitorais, apontaram algumas lacunas que importa sanar em futuros atos eleitorais, como sejam os ligeiros atrasos na abertura de algumas mesas e o facto de as urnas não terem serem transparentes.
A afixação de cartazes e outros símbolos ligados aos dois candidatos - Jorge Carlos Fonseca e Manuel Inocêncio Sousa - nas proximidades das assembleias de voto mereceram reparo da parte dos observadores que se referiram ainda à fraca iluminação em alguma mesas, sem esquecer a falta de votação em algumas mesas em Santo Antão devido ao mau tempo.
Jorge Carlos Fonseca, apoiado pelo Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição), venceu a segunda volta das eleições presidenciais com 53,38 porcento dos votos, contra 46,68 porcento para Manuel Inocêncio Sousa, candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder).
-0- PANA CS/TON 23ago2011
O chefe da missão eleitoral da União Africana (UA), Pascal Gayama, que falava durante uma conferência de imprensa segunda-feira, congratulou-se com o “respeito” demonstrado pelos “princípios da democracia” e saudou o “clima de paz e de serenidade” constatados durante o ato eleitoral.
O chefe da missão da UA considerou que, no geral, a campanha decorreu num clima de paz e de convivência entre os diferentes candidatos, em conformidade com o Código Eleitoral, cujas normas também nortearam a cobertura mediática que “foi justa e equilibrada”.
Pascal Gayama destacou também a forma como Comissão Nacional de Eleições (CNE) organizou as eleições, tendo exortado os atores políticos a respeitarem a vontade popular e a fazerem o “uso das vias legais de manifesto de qualquer contencioso”.
A missão exortou também à colaboração de todos na “consolidação da democracia e na promoção do Estado de Direito, da paz e da estabilidade”.
Os 75 observadores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), chefiados pelo David Kangah, classificaram segunda-feira igualmente que o ato eleitoral foi “transparente e livre”.
Os observadores oeste-africanos saudaram todos os intervenientes pela forma ordeira como se desenrolou o processo que consideram ser “a maturidade política de Cabo Verde”.
Eles realçaram o “bom desenrolar da campanha eleitoral num clima tranquilo e patriótico”, e que “respeitou no conjunto as condições de liberdade e de transparência”.
A missão apontou também como notas positivas o envio do material eleitoral em conformidade com a lei, o reforço das equipas através da formação e a presença discreta das forças da lei junto às mesas de voto.
No entanto, os observadores, que estiveram nos diversos círculos eleitorais, apontaram algumas lacunas que importa sanar em futuros atos eleitorais, como sejam os ligeiros atrasos na abertura de algumas mesas e o facto de as urnas não terem serem transparentes.
A afixação de cartazes e outros símbolos ligados aos dois candidatos - Jorge Carlos Fonseca e Manuel Inocêncio Sousa - nas proximidades das assembleias de voto mereceram reparo da parte dos observadores que se referiram ainda à fraca iluminação em alguma mesas, sem esquecer a falta de votação em algumas mesas em Santo Antão devido ao mau tempo.
Jorge Carlos Fonseca, apoiado pelo Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição), venceu a segunda volta das eleições presidenciais com 53,38 porcento dos votos, contra 46,68 porcento para Manuel Inocêncio Sousa, candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder).
-0- PANA CS/TON 23ago2011