PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Observadores africanos exigem respeito de resultados eleitorais na RDC
Dakar, Senegal (PANA) – Os observadores africanos às eleições gerais na República Democrática do Congo (RDC) apelaram para que todos os candidatos aceitem os resultados da votação de segunda-feira para a eleição de um novo Presidente e um novo Parlamento.
Num comunicado conjunto distribuído à imprensa,quarta-feira, as diferentes missões de observação eleitoral africanas que acompanharam o escrutínio lamentam os “atos isolados de violência” registados no dia do escrutínio que, no seu entender, não terão afetado a integridade da operação.
Por isso, convidam todos os atores políticos a “continuar a dar prova de grande retenção e espírito de responsabilidade, aceitando os resultados das eleições”.
“Em caso de contestação, devem recorrer aos procedimentos e mecanismos previstos para o efeito”, exorta o documento dos observadores africanos que supervisionaram as eleições presidenciais e legislativas na RDC em nome de várias organizações regionais, incluindo a União Africana (UA).
O comunicado é também assinado pelas missões de observação eleitoral da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC).
Assinado igualmente pela missão dos observadores do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), o documento explica que as suas conclusões se baseiam nos relatórios das diferentes equipas desdobradas em todo o território nacional da RDC.
Por outro lado, prossegue, tiveram igualmente em consideração as disposições pertinentes da Declaração da OUA (Organização de Unidade Africana) sobre os princípios reitores das eleições democráticas em África.
No seu documento, os observadores saúdam a “determinação” do povo congolês pela realização do escrutínio, o segundo do género na história do país, e exprimem a sua esperança de que tal contribua para consolidar a paz e reforçar a reconciliação nacional.
Esperam igualmente que a realização “bem sucedida” deste sufrágio ajude também a aprofundar o processo democrático no país e a lançar as bases de um “desenvolvimento económico e social sustentável”.
Os observadores congratulam-se ainda com “a vontade, o entusiasmo e a muito ampla participação do povo congolês nestas eleições”, e com o seu bom desenrolar “apesar dos vários desafios com que o país está confrontado”.
Reconhecem ter constatado “dificuldades técnicas e logísticas” no terreno e, ao mesmo tempo, “esforços consideráveis para permitir aos cidadãos congoleses exercer livremente o seu direito de votar”.
Mais de 30 milhões de eleitores congoleses foram às urnas segunda-feira para eleger um novo Presidente da República entre 11 candidatos, incluindo o chefe de Estado cessante, Joseph Kabila.
Kabila e o seu opositor histórico, Etienne Tshisekedi, são apontados como os principais concorrentes presidenciais num escrutínio decorrido em simultâneo com a eleição de 500 deputados de uma lista de 18 mil 386 candidatos de 50 formações políticas e independentes.
-0- PANA IZ 30nov2011
Num comunicado conjunto distribuído à imprensa,quarta-feira, as diferentes missões de observação eleitoral africanas que acompanharam o escrutínio lamentam os “atos isolados de violência” registados no dia do escrutínio que, no seu entender, não terão afetado a integridade da operação.
Por isso, convidam todos os atores políticos a “continuar a dar prova de grande retenção e espírito de responsabilidade, aceitando os resultados das eleições”.
“Em caso de contestação, devem recorrer aos procedimentos e mecanismos previstos para o efeito”, exorta o documento dos observadores africanos que supervisionaram as eleições presidenciais e legislativas na RDC em nome de várias organizações regionais, incluindo a União Africana (UA).
O comunicado é também assinado pelas missões de observação eleitoral da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC).
Assinado igualmente pela missão dos observadores do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), o documento explica que as suas conclusões se baseiam nos relatórios das diferentes equipas desdobradas em todo o território nacional da RDC.
Por outro lado, prossegue, tiveram igualmente em consideração as disposições pertinentes da Declaração da OUA (Organização de Unidade Africana) sobre os princípios reitores das eleições democráticas em África.
No seu documento, os observadores saúdam a “determinação” do povo congolês pela realização do escrutínio, o segundo do género na história do país, e exprimem a sua esperança de que tal contribua para consolidar a paz e reforçar a reconciliação nacional.
Esperam igualmente que a realização “bem sucedida” deste sufrágio ajude também a aprofundar o processo democrático no país e a lançar as bases de um “desenvolvimento económico e social sustentável”.
Os observadores congratulam-se ainda com “a vontade, o entusiasmo e a muito ampla participação do povo congolês nestas eleições”, e com o seu bom desenrolar “apesar dos vários desafios com que o país está confrontado”.
Reconhecem ter constatado “dificuldades técnicas e logísticas” no terreno e, ao mesmo tempo, “esforços consideráveis para permitir aos cidadãos congoleses exercer livremente o seu direito de votar”.
Mais de 30 milhões de eleitores congoleses foram às urnas segunda-feira para eleger um novo Presidente da República entre 11 candidatos, incluindo o chefe de Estado cessante, Joseph Kabila.
Kabila e o seu opositor histórico, Etienne Tshisekedi, são apontados como os principais concorrentes presidenciais num escrutínio decorrido em simultâneo com a eleição de 500 deputados de uma lista de 18 mil 386 candidatos de 50 formações políticas e independentes.
-0- PANA IZ 30nov2011