PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Obasanjo pressente mediação de crise no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) – O antigo Presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, disse, terça-feira à noite em Dakar, que veio ao Senegal para uma missão de observação da eleição presidencial de 26 de fevereiro, mas aventou a possibilidade duma mediação da crise política que opõe o Presidente Aboulaye Wade e a oposição, soube a PANA de fontes seguras.
"Estou aqui para uma missão de observação e não de mediação, mas isto não será excluído dada a situação atual. Gostaria poder encontrar-me com cada candidato. Não estou aqui para dizer a Abdoulaye Wade de partir, mas para observar a eleição", precisou Obasanjo à sua chegada a Dakar.
Uma das suas missões é "discutir com todos os atores políticos do Senegal, com vista a promover o diálogo e garantir eleições livres, transparentes e pacíficas".
Assim, Obasanjo avistar-se-á, na quarta-feira, com figuras e candidatos à eleição presidencial, antes de se deslocar às instalações da Comissão Eleitoral Nacional Autónoma (CENA).
Obasanjo foi enviado ao Senegal pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e pela União Africana (UA) na sequência duma decisão tomada no termo da 40ª sessão ordinária da Conferência dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO na semana passada em Abuja, na Nigéria.
A Comissão da CEDEAO juntou ao antigo Presidente nigeriano o ex-primeiro-ministro do Togo, Koffi Sama, que, igualmente, conduz a missão de observação eleitoral da CEDEAO composta por 150 membros.
O Senegal vive um clima de tensão marcado por manifestações violentas desde a validação, pelo Conselho Constitucional, da candidatura do Presidente cessante, Abdoulaye Wade, a um terceiro mandato na eleição na qual concorrem 14 candidatos.
A oposição e a sociedade civil, agrupadas no seio do Movimento de 23 de Junho (M23), consideram ilegal a candidatura do Presidente Wade, de 85 anos, por a Constituição limitar a dois os mandatos presidenciais.
As manifestações convocadas pela oposição e pela sociedade civil para exigir a retirada da candidatura controversa do Presidente Wade fizeram mais de uma dezena de mortos após a repressão das forças da ordem em diversas cidades do país.
Durante uma manifestação na semana passada, um polícia lançou uma granada lacrimogénea no interior duma mesquista da confraria Tidjane, causando tumultos em todo o país e o sequestro durante algumas horas do ministro do Interior, Ousmane Ngom, em Tivaouane, cidade de que depende o local de culto.
-0- PANA SIL/JSG/CJB/TON 22fev2012
"Estou aqui para uma missão de observação e não de mediação, mas isto não será excluído dada a situação atual. Gostaria poder encontrar-me com cada candidato. Não estou aqui para dizer a Abdoulaye Wade de partir, mas para observar a eleição", precisou Obasanjo à sua chegada a Dakar.
Uma das suas missões é "discutir com todos os atores políticos do Senegal, com vista a promover o diálogo e garantir eleições livres, transparentes e pacíficas".
Assim, Obasanjo avistar-se-á, na quarta-feira, com figuras e candidatos à eleição presidencial, antes de se deslocar às instalações da Comissão Eleitoral Nacional Autónoma (CENA).
Obasanjo foi enviado ao Senegal pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e pela União Africana (UA) na sequência duma decisão tomada no termo da 40ª sessão ordinária da Conferência dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO na semana passada em Abuja, na Nigéria.
A Comissão da CEDEAO juntou ao antigo Presidente nigeriano o ex-primeiro-ministro do Togo, Koffi Sama, que, igualmente, conduz a missão de observação eleitoral da CEDEAO composta por 150 membros.
O Senegal vive um clima de tensão marcado por manifestações violentas desde a validação, pelo Conselho Constitucional, da candidatura do Presidente cessante, Abdoulaye Wade, a um terceiro mandato na eleição na qual concorrem 14 candidatos.
A oposição e a sociedade civil, agrupadas no seio do Movimento de 23 de Junho (M23), consideram ilegal a candidatura do Presidente Wade, de 85 anos, por a Constituição limitar a dois os mandatos presidenciais.
As manifestações convocadas pela oposição e pela sociedade civil para exigir a retirada da candidatura controversa do Presidente Wade fizeram mais de uma dezena de mortos após a repressão das forças da ordem em diversas cidades do país.
Durante uma manifestação na semana passada, um polícia lançou uma granada lacrimogénea no interior duma mesquista da confraria Tidjane, causando tumultos em todo o país e o sequestro durante algumas horas do ministro do Interior, Ousmane Ngom, em Tivaouane, cidade de que depende o local de culto.
-0- PANA SIL/JSG/CJB/TON 22fev2012