PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Obasanjo defende processo judicial condigno para Moubarak
Nairobi, Quénia (PANA) – O ex-Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, reclamou em Mombassa (Quénia) por um tratamento condigno para o ex-Presidente egípcio, Hosni Moubarak.
Falando em Mombasa, onde participa na Conferência Africana sobre Liderança, que deve findar sexta-feira, Obasanjo considerou o tratamento imposto ao ex-chefe de Estado egípcio mau para a imagem da África enquanto continente.
"Pois enquanto ex-chefe de Estado, Moubarak tem direito a uma dignidade pessoal conforme o seu estatuto. Colocá-lo numa gaiola não é bom. Ele merece um melhor tratamento. Não é bom para a imagem de África", denunciou Obasanjo diante de uma plateia de dirigentes africanos, dos quais o ex-Presidente sul-africano Thabo Mbeki (de 14 de junho de 1999 a 20 de setembro de 2008).
O Egito está a julgar o seu ex-Presidente por corrupção e pelo assassinato dos manifestantes que exigiam a sua demissão em janeiro e fevereiro últimos.
Por outro lado, Obasanjo sublinhou a necessidade, para os Governos africanos, de continuar a melhorar as suas classificações em matéria de governação.
Ele pediu igualmente aos médias africanos para acatar as normas éticas para serem credíveis.
Segundo ele, os médias em África não podem ser demasiado exigentes do ponto de vista moral ao ponto de controlar a boa governação enquanto a corrupção persiste nas suas próprias fileiras.
Ministros, figuras importantes da sociedade civil do continente e universitários africanos presentes nesta conferência advogaram um melhoramento maciço das infraestruturas para permitir ao continente realizar mais rapidamente os seus objetivos de desenvolvimento.
Quanto ao papel dos médias no desenvolvimento do continente, Obasanjo disse que não se pode confiar numa imprensa como a da Nigéria onde jornalistas são pagos para denegrir.
Mencionou igualmente os médias britânicos que permanecem vigilantes para evitar que informações que manchem a imagem da Grã-Bretanha não sejam difundidas.
"Sabia que a British Broadcasting Corporation (BBC) tinha um encarregado de negócios, cuja missão era velar por que apenas informações favoráveis à imagem da Grã-Bretanha ou às suas relações com o estrangeiro sejam divulgadas. Não sei se o sistema ainda funciona hoje", disse ex-estadista nigeriano.
Olusegun Obasanjo dirigiu a Nigéria de 13 de fevereiro de 1976 a 1 de outubro de 1979, enquanto militar, e de 29 de maio de 1999 a 29 de maio de 2007 enquanto Presidente eleito democraticamente.
-0- PANA AO/VAO/NFB/TBM/IBA/CJB/DD 04ago2011
Falando em Mombasa, onde participa na Conferência Africana sobre Liderança, que deve findar sexta-feira, Obasanjo considerou o tratamento imposto ao ex-chefe de Estado egípcio mau para a imagem da África enquanto continente.
"Pois enquanto ex-chefe de Estado, Moubarak tem direito a uma dignidade pessoal conforme o seu estatuto. Colocá-lo numa gaiola não é bom. Ele merece um melhor tratamento. Não é bom para a imagem de África", denunciou Obasanjo diante de uma plateia de dirigentes africanos, dos quais o ex-Presidente sul-africano Thabo Mbeki (de 14 de junho de 1999 a 20 de setembro de 2008).
O Egito está a julgar o seu ex-Presidente por corrupção e pelo assassinato dos manifestantes que exigiam a sua demissão em janeiro e fevereiro últimos.
Por outro lado, Obasanjo sublinhou a necessidade, para os Governos africanos, de continuar a melhorar as suas classificações em matéria de governação.
Ele pediu igualmente aos médias africanos para acatar as normas éticas para serem credíveis.
Segundo ele, os médias em África não podem ser demasiado exigentes do ponto de vista moral ao ponto de controlar a boa governação enquanto a corrupção persiste nas suas próprias fileiras.
Ministros, figuras importantes da sociedade civil do continente e universitários africanos presentes nesta conferência advogaram um melhoramento maciço das infraestruturas para permitir ao continente realizar mais rapidamente os seus objetivos de desenvolvimento.
Quanto ao papel dos médias no desenvolvimento do continente, Obasanjo disse que não se pode confiar numa imprensa como a da Nigéria onde jornalistas são pagos para denegrir.
Mencionou igualmente os médias britânicos que permanecem vigilantes para evitar que informações que manchem a imagem da Grã-Bretanha não sejam difundidas.
"Sabia que a British Broadcasting Corporation (BBC) tinha um encarregado de negócios, cuja missão era velar por que apenas informações favoráveis à imagem da Grã-Bretanha ou às suas relações com o estrangeiro sejam divulgadas. Não sei se o sistema ainda funciona hoje", disse ex-estadista nigeriano.
Olusegun Obasanjo dirigiu a Nigéria de 13 de fevereiro de 1976 a 1 de outubro de 1979, enquanto militar, e de 29 de maio de 1999 a 29 de maio de 2007 enquanto Presidente eleito democraticamente.
-0- PANA AO/VAO/NFB/TBM/IBA/CJB/DD 04ago2011