PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Obama constata fracasso da comunidade internacional na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - O Presidente americano, Barack Obama, reconheceu que o caos atual na Líbia da divisão política e da existência do Daech (Estado Islâmico) se explica pelo facto de a comunidade internacional e os Estados Unidos não intervirem mais rapidamente depois da partida de Kadafi ou não pensar no pós-intervenção militar em 2011.
Durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, sexta-feira, Obama indicou que "a comunidade internacional cometeu um erro e os Estados Unidos têm uma parte de responsabilidade pela omissão de se deslocar ao interior da Líbia mais rapidamente".
Segundo ele, tratou-se de uma má apreciação da necessidade de reconstruir o Estado e o Governo depois da partida de Kadafi", tendo hoje "por consequência uma má situação".
O Presidente americano defendeu a decisão da sua administração de intervir na Líbia em 2011, sublinhando que "a não ingerência teria conduzido ao pior cenário", já que Kadafi estava pronto para cometer "massacres" em Benghazi.
Obama declarou que "a Líbia teria sido uma versão alternativa da Síria", acrescentando que "o único fracasso na Líbia foi a ausência duma intervenção rápida pelos Estados Unidos e pelos seus aliados" para preparar a fase pós-Kadafi.
"Não era possível deixar Kadafi por mais tempo, porque perdera realmente a sua legitimidade e o controlo do país e íamos ter uma nova Síria novamente na Líbia", disse.
Indicou que os Estados Unidos não foram a causa das revoluções da Primavera Árabe, mas defendeu a decisão do seu país de apoiar os apelos para uma mudança de regime no Médio Oriente, no meio das críticas do Partido Republicano de que a segurança americana ficou abalada devido à destituição dos regimes no poder em países como a Líbia e o Egito.
-0- PANA BY/IS/MAR/IZ 20dez2015
Durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, sexta-feira, Obama indicou que "a comunidade internacional cometeu um erro e os Estados Unidos têm uma parte de responsabilidade pela omissão de se deslocar ao interior da Líbia mais rapidamente".
Segundo ele, tratou-se de uma má apreciação da necessidade de reconstruir o Estado e o Governo depois da partida de Kadafi", tendo hoje "por consequência uma má situação".
O Presidente americano defendeu a decisão da sua administração de intervir na Líbia em 2011, sublinhando que "a não ingerência teria conduzido ao pior cenário", já que Kadafi estava pronto para cometer "massacres" em Benghazi.
Obama declarou que "a Líbia teria sido uma versão alternativa da Síria", acrescentando que "o único fracasso na Líbia foi a ausência duma intervenção rápida pelos Estados Unidos e pelos seus aliados" para preparar a fase pós-Kadafi.
"Não era possível deixar Kadafi por mais tempo, porque perdera realmente a sua legitimidade e o controlo do país e íamos ter uma nova Síria novamente na Líbia", disse.
Indicou que os Estados Unidos não foram a causa das revoluções da Primavera Árabe, mas defendeu a decisão do seu país de apoiar os apelos para uma mudança de regime no Médio Oriente, no meio das críticas do Partido Republicano de que a segurança americana ficou abalada devido à destituição dos regimes no poder em países como a Líbia e o Egito.
-0- PANA BY/IS/MAR/IZ 20dez2015