PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OXFAM defende abertura de corredor humanitário entre Níger e Mali
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) – Um responsável da Organização não Governemental (ONG) internacional OXFAM em Gao (norte do Mali) considerou terça-feira em Addis Abeba, na Etiópia, urgente a abertura dum corredor humanitário entre o Níger e o norte do Mali para ajudar as populações nesta parte do país ocupada há mais de nove meses pelos grupos armados islamitas.
«A situação no terreno agravou-se desde o encerramento das fronteiras algerina e nigerina. Hoje é mais do que necessário abrir um corredor humanitário para as populações de Gao a partir do Níger, a fronteira mais próxima desta cidade», disse Abdoul Aziz Ag Alwaly durante uma entrevista à PANA.
Milhares de pessoas incapez de fugir estão atualmente presas no norte do Mali, onde as ONG reduziram as suas atividades devido à degradação da segurança.
«Algumas pessoas não tiveram possiblidade de fugir, pois elas não podiam pagar o transporte no momento em que era possível. Estoques de produtos de primeira necessidade que eles criram a partir das ajudas das ONG estão esgotados atualmente. Devemos ajudá-las antes que seja tarde demais», acrescentou.
Segundo ele, a população não pode voltar para o sul do Mali, controlado pelo Estado maliano, nem para a Argélia e o Níger, que fecharam as suas fronteiras para evitar a infiltração de terroristas perseguidos pelo Exército maliano apoiado pelas forças francesas e africanas.
«Deve-se então começar pelo Níger, visto que Niamey está a menos de 400 quilómetros de Gao, mas deve ser considerada a abertura de corredores humanitários a partir da Argélia e da Mauritânia para ajudar populações de Tombouctou e de Kidal», afirmou.
Cerca de 400 mil pessoas fugiram do norte do Mali para se refugiar nos países vizinhos, nomeadamente no Burkina Faso, no Níger, na Argélia e na Mauritânia.
Alguns refugiados recebem ajuda do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Regugiados (ACNUR) e das ONG locais .
-0- PANA SEI/AAS/DIM/TON 22janeiro2013
«A situação no terreno agravou-se desde o encerramento das fronteiras algerina e nigerina. Hoje é mais do que necessário abrir um corredor humanitário para as populações de Gao a partir do Níger, a fronteira mais próxima desta cidade», disse Abdoul Aziz Ag Alwaly durante uma entrevista à PANA.
Milhares de pessoas incapez de fugir estão atualmente presas no norte do Mali, onde as ONG reduziram as suas atividades devido à degradação da segurança.
«Algumas pessoas não tiveram possiblidade de fugir, pois elas não podiam pagar o transporte no momento em que era possível. Estoques de produtos de primeira necessidade que eles criram a partir das ajudas das ONG estão esgotados atualmente. Devemos ajudá-las antes que seja tarde demais», acrescentou.
Segundo ele, a população não pode voltar para o sul do Mali, controlado pelo Estado maliano, nem para a Argélia e o Níger, que fecharam as suas fronteiras para evitar a infiltração de terroristas perseguidos pelo Exército maliano apoiado pelas forças francesas e africanas.
«Deve-se então começar pelo Níger, visto que Niamey está a menos de 400 quilómetros de Gao, mas deve ser considerada a abertura de corredores humanitários a partir da Argélia e da Mauritânia para ajudar populações de Tombouctou e de Kidal», afirmou.
Cerca de 400 mil pessoas fugiram do norte do Mali para se refugiar nos países vizinhos, nomeadamente no Burkina Faso, no Níger, na Argélia e na Mauritânia.
Alguns refugiados recebem ajuda do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Regugiados (ACNUR) e das ONG locais .
-0- PANA SEI/AAS/DIM/TON 22janeiro2013