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Agência Panafricana de Notícias
ONU solicita ajuda de Estados membros para missão em Darfur
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- As Nações Unidas reiteraram os Estados membros a fornecer a logística necessária para reforçar a Missão da ONU e da União Africana em Darfur (UNAMID), soube a PANA junto da organização em Nova Iorque.
"Mais de um ano depois do seu desdobramento, a força híbrida Nações Unidas/UA sofre duma falta notável de logística, sobretudo em matéria de aviação", disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, num relatório que preparou para o Conselho de Segurança.
Uma cópia do relatório, entregue quinta-feira à PANA em Nova Iorque, indica que a missão híbrida na região do oeste do Sudão assolada pela guerra estava a 60 por cento das capacidade pelas quais foi delegada.
Ban Ki-moon sublinhou neste relatório que o fornecimento de material sofisticado, particularmente de helicóptero militar, permanece essencial para facilitar a mobilidade e aumentar o êxito da missão.
Ele convidou igualmente os Estados membros capazes de "fornecer estes recursos vitais" a fazê-lo o mais breve possível.
Fazendo o balanço das operações da missão para Dezembro-Janeiro, o Secretário-Geral da ONU afirmou que a missão desdobrada actualmente contava 18 mil homens contra 31 mil e 544 inicialmente mandatados.
O chefe das Nações Unidas sublinhou igualmente que "apesar dos progressos significativos notados na deslocação do material com a ajuda de cinco aviões fretados e uma ponte aérea do Ruanda, a logística permanece um problema para a eficácia das operações da missão".
"Darfur está destruído pelas ofensivas rebeldes e os contra-ataques das forças governamentais, designadamente os bombardeamentos aéreos, as batalhas intertribais, a violência contra os civis, os ataques contra o pessoal humanitário, os crimes e ataques contra o pessoal das Nações Unidas", deplorou.
Acrescentou que o impacto da missão foi limitado pelas obrigações logísticas e pela insuficiência dos equipamentos fornecidos.
Lamentou a ausência de unidades militares de apoio como unidades de transporte, uma unidade de reconhecimento aérea, um hospital de nível 2 e 18 helicópteros utilitários.
Ban Ki-Moon convidou igualmente países como o Burkina Faso, a Etiópia, o Senegal, a Tailândia e a Tanzânia a enviar rapidamente os seus batalhões de infantaria e apelou aos outros países fornecedores de tropas a dar o apoio necessário para tal desdobramento.
"Isto poderá contribuir para aumentar de maneira significativa as tropas da missão e reforçar a sua capacidade de protecção para que possa levar bem a cabo as suas principais tarefas", disse.
Resumindo a situação de segurança prevalecente em Darfur, o chefe da ONU deplorou uma "deterioração dramática da segurança".
"A escalada da violência em Darfur atingiu um nível tal que ela constitui mais um factor que favorece a continuação dos combates, do que um engajamento firme em direcção das negociações de paz", acrescentou.
Precisou que o lançamento dum mandado de captura pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Presidente sudanês, Omar El Bashir, acusado de crimes de guerra em Darfur, é igualmente fonte de preocupação no país e na cena internacional.
Ban Ki-moon insistiu, contudo, na necessidade de as duas partes fazerem esforços concertados para chegar a um acordo de paz global.
O Secretário-Geral da ONU indicou que durante o período entre Dezembro e Janeiro, as negociações foram comprometidas pelas operações militares levadas a cabo pelas duas partes.
"Mais de um ano depois do seu desdobramento, a força híbrida Nações Unidas/UA sofre duma falta notável de logística, sobretudo em matéria de aviação", disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, num relatório que preparou para o Conselho de Segurança.
Uma cópia do relatório, entregue quinta-feira à PANA em Nova Iorque, indica que a missão híbrida na região do oeste do Sudão assolada pela guerra estava a 60 por cento das capacidade pelas quais foi delegada.
Ban Ki-moon sublinhou neste relatório que o fornecimento de material sofisticado, particularmente de helicóptero militar, permanece essencial para facilitar a mobilidade e aumentar o êxito da missão.
Ele convidou igualmente os Estados membros capazes de "fornecer estes recursos vitais" a fazê-lo o mais breve possível.
Fazendo o balanço das operações da missão para Dezembro-Janeiro, o Secretário-Geral da ONU afirmou que a missão desdobrada actualmente contava 18 mil homens contra 31 mil e 544 inicialmente mandatados.
O chefe das Nações Unidas sublinhou igualmente que "apesar dos progressos significativos notados na deslocação do material com a ajuda de cinco aviões fretados e uma ponte aérea do Ruanda, a logística permanece um problema para a eficácia das operações da missão".
"Darfur está destruído pelas ofensivas rebeldes e os contra-ataques das forças governamentais, designadamente os bombardeamentos aéreos, as batalhas intertribais, a violência contra os civis, os ataques contra o pessoal humanitário, os crimes e ataques contra o pessoal das Nações Unidas", deplorou.
Acrescentou que o impacto da missão foi limitado pelas obrigações logísticas e pela insuficiência dos equipamentos fornecidos.
Lamentou a ausência de unidades militares de apoio como unidades de transporte, uma unidade de reconhecimento aérea, um hospital de nível 2 e 18 helicópteros utilitários.
Ban Ki-Moon convidou igualmente países como o Burkina Faso, a Etiópia, o Senegal, a Tailândia e a Tanzânia a enviar rapidamente os seus batalhões de infantaria e apelou aos outros países fornecedores de tropas a dar o apoio necessário para tal desdobramento.
"Isto poderá contribuir para aumentar de maneira significativa as tropas da missão e reforçar a sua capacidade de protecção para que possa levar bem a cabo as suas principais tarefas", disse.
Resumindo a situação de segurança prevalecente em Darfur, o chefe da ONU deplorou uma "deterioração dramática da segurança".
"A escalada da violência em Darfur atingiu um nível tal que ela constitui mais um factor que favorece a continuação dos combates, do que um engajamento firme em direcção das negociações de paz", acrescentou.
Precisou que o lançamento dum mandado de captura pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Presidente sudanês, Omar El Bashir, acusado de crimes de guerra em Darfur, é igualmente fonte de preocupação no país e na cena internacional.
Ban Ki-moon insistiu, contudo, na necessidade de as duas partes fazerem esforços concertados para chegar a um acordo de paz global.
O Secretário-Geral da ONU indicou que durante o período entre Dezembro e Janeiro, as negociações foram comprometidas pelas operações militares levadas a cabo pelas duas partes.