PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU saúda condenação de dois líderes rebeldes rwandeses na Alemanha
Kinshasa, RD Congo (PANA) – A Missão das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO) saudou a condenação de dois líderes rebeldes rwandeses segunda-feira última pela justiça alemã, indicou o encarregado de Informação Pública da referida instituição, Charles Bambara.
Trata-se do presidente e do vice-presidente das Forcas Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR), Ignace Muarwanashyaka e Straton Musoni, condenados respetivamente a 13 e oito anos de prisão por um Tribunal de Stuttgart, na Alemanha, onde compareciam há quatro anos, anunciou Charles Bambara, em conferência de imprensa realizada esta semana em Kinshasa.
« Pensamos que esta condenação vai no bom sentido. É um bom sinal na medida em que as FDLR estão presentes no leste da RDC (República Democrática do Congo) há 20 anos e cometeram muitas exações contra a população civil congolesa. Queremos ver o conjunto destes rebeldes FDLR deixar a RDC e regressar à sua pátria, o Rwanda”, sublinhou.
Segundo Bambara, a MONUSCO deseja relançar a cooperação militar com as Forças Armadas e Defesa da RDC (FARDC) no quadro da "Operação Sukola II" a fim de conter a ameaça que apresentam as FDLR na parte oriental congolesa.
De 51 e 54 anos, respetivamente, os dois líderes rebeldes Hutu (tribo maioritária no Rwanda) deviam inicialmente responder por 26 crimes contra a humanidade e 39 crimes de guerra cometidos em 2009.
Também são acusados de terem dirigido uma empresa terrorista no estrangeiro mas o Tribunal abandonou três quartos das acusações para se concentrar em casos de assassinato a eles atribuídos.
-0- PANA KON/TBM/SOC/FK/DD 1out2015
Trata-se do presidente e do vice-presidente das Forcas Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR), Ignace Muarwanashyaka e Straton Musoni, condenados respetivamente a 13 e oito anos de prisão por um Tribunal de Stuttgart, na Alemanha, onde compareciam há quatro anos, anunciou Charles Bambara, em conferência de imprensa realizada esta semana em Kinshasa.
« Pensamos que esta condenação vai no bom sentido. É um bom sinal na medida em que as FDLR estão presentes no leste da RDC (República Democrática do Congo) há 20 anos e cometeram muitas exações contra a população civil congolesa. Queremos ver o conjunto destes rebeldes FDLR deixar a RDC e regressar à sua pátria, o Rwanda”, sublinhou.
Segundo Bambara, a MONUSCO deseja relançar a cooperação militar com as Forças Armadas e Defesa da RDC (FARDC) no quadro da "Operação Sukola II" a fim de conter a ameaça que apresentam as FDLR na parte oriental congolesa.
De 51 e 54 anos, respetivamente, os dois líderes rebeldes Hutu (tribo maioritária no Rwanda) deviam inicialmente responder por 26 crimes contra a humanidade e 39 crimes de guerra cometidos em 2009.
Também são acusados de terem dirigido uma empresa terrorista no estrangeiro mas o Tribunal abandonou três quartos das acusações para se concentrar em casos de assassinato a eles atribuídos.
-0- PANA KON/TBM/SOC/FK/DD 1out2015
