PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU saúda acusação de "acontecimentos horríveis" de 2009 contra ex-golpista em Conakry
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Violência Sexual em Conflitos, Zainab Bangoura, saudou o ato de acusação contra o ex-chefe de Estado guineense, Moussa Dadis Camara, num inquérito sobre “acontecimentos horríveis” ocorridos em Conakry, há quase cinco anos.
« Felicito as autoridades nacionais para o exercício da propriedade, da liderança e da responsabilidade neste processo que visa compensar as vítimas de crimes cometidos durante os acontecimentos horríveis em Conakry, em plena luz do dia », declarou Bangoura num comunicado publicado quinta-feira em Nova Iorque.
A seu ver, este ato de acusação representa "uma etapa importante na luta da Guiné Conakry contra a impunidade para os crimes perpetrados contra civis desarmados ".
A Comissão de Inquérito Internacional liderada pela ONU concluiu que pelo menos 156 pessoas morreram, que pelo menos 109 mulheres e raparigas foram violadas e submetidas a outras formas de violência sexual, e que mais de um milhar de pessoas ficaram feridas a 28 de setembro de 2009 durante a repressão de uma manifestação pacífica da oposição por homens de Dadis Camara, num estádio de Conakry e nas zonas circundantes.
Na altura, Dadis Camara era presidente do Conselho Nacional da Guiné para a Democracia e Desenvolvimento (junta militar), que tomou o poder, logo depois da morte do então Presidente Lansana Conté, a 23 de setembro de 2009, referiu a nota.
No quadro dum comunicado conjunto entre as Nações Unidas e o Governo da Guiné Conakry assinado em novembro de 2011, o gabinete de Bangoura, através da equipa de peritos das Nações Unidas sobre o Estado de direito/violência sexual em conflitos, forneceu um apoio técnico a um painel de juízes estabelecidos pela autoridades guineenses para investigarem e processar os autores destes crimes.
Bangoura declarou enaltecer a coragem e a determinação do Grupo dos Juízes para investigarem sobre os crimes cometidos, bem como a coragem das vítimas e das testemunhas de se manifestarem, o que, na sua ótica, não poderia acontecer sem os seus esforços contínuos do lado da justiça.
« As Nações Unidas continuarão a apoiar os esforços envidados pelas autoridades guineenses com vista a uma conclusão airosa do processo, incluindo nos domínios da proteção das vítimas, das testemunhas e das compensações.
-0- PANA AA/AR/MTA/BEH/SOC/FK/DD 10julho2015
« Felicito as autoridades nacionais para o exercício da propriedade, da liderança e da responsabilidade neste processo que visa compensar as vítimas de crimes cometidos durante os acontecimentos horríveis em Conakry, em plena luz do dia », declarou Bangoura num comunicado publicado quinta-feira em Nova Iorque.
A seu ver, este ato de acusação representa "uma etapa importante na luta da Guiné Conakry contra a impunidade para os crimes perpetrados contra civis desarmados ".
A Comissão de Inquérito Internacional liderada pela ONU concluiu que pelo menos 156 pessoas morreram, que pelo menos 109 mulheres e raparigas foram violadas e submetidas a outras formas de violência sexual, e que mais de um milhar de pessoas ficaram feridas a 28 de setembro de 2009 durante a repressão de uma manifestação pacífica da oposição por homens de Dadis Camara, num estádio de Conakry e nas zonas circundantes.
Na altura, Dadis Camara era presidente do Conselho Nacional da Guiné para a Democracia e Desenvolvimento (junta militar), que tomou o poder, logo depois da morte do então Presidente Lansana Conté, a 23 de setembro de 2009, referiu a nota.
No quadro dum comunicado conjunto entre as Nações Unidas e o Governo da Guiné Conakry assinado em novembro de 2011, o gabinete de Bangoura, através da equipa de peritos das Nações Unidas sobre o Estado de direito/violência sexual em conflitos, forneceu um apoio técnico a um painel de juízes estabelecidos pela autoridades guineenses para investigarem e processar os autores destes crimes.
Bangoura declarou enaltecer a coragem e a determinação do Grupo dos Juízes para investigarem sobre os crimes cometidos, bem como a coragem das vítimas e das testemunhas de se manifestarem, o que, na sua ótica, não poderia acontecer sem os seus esforços contínuos do lado da justiça.
« As Nações Unidas continuarão a apoiar os esforços envidados pelas autoridades guineenses com vista a uma conclusão airosa do processo, incluindo nos domínios da proteção das vítimas, das testemunhas e das compensações.
-0- PANA AA/AR/MTA/BEH/SOC/FK/DD 10julho2015