PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU reitera condenação de tentativa de golpe de Estado no Burundi
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O enviado especial do Secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, para a região dos Grandes Lagos, Said Djinnit reiterou terça-feira a condenação por este último da tentativa de destituir um governo eleito no Burundi, declarou o porta-voz onusino, Farhan Haq.
No final de uma reunião em Bujumbura, a capital burundesa, com o Presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, Djnnit sublinhou a necessidade dum diálogo político neste paíos para criar condições com vista à organização de eleições livres e equitativas, anunciou Haq.
"Djinnit continua suas consultas com partidos políticos, a sociedade civil e organizações religiosas, representantes do Governo e da comunidade diplomática, para retomar tão cedo quanto possível o diálogo politico", deu a conhece o porta-voz da ONU.
O enviado especial deveria informar o CS da ONU, via a vídeoconferência, esta quarta-feira sobre os desenvolvimentos no Burundi e na reigão dos Grandes Lagos.
Enquanto isto, a ONU anunciou terça-feira que a crise humanitária causada pela escalada das tensões políticas no Burundi se agravou, notando consequentemente um ligeiro aumento do número de refugiados requerentes de asilo e uma deterioração das condições de saúde em campos de acolhimento de refugiados.
Por sua vez, o porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tarik Jasarevic, exprimiu, durante uma conferência de imprensa, a sua preocupação a respeito da situação na aldeia de Kagunga, no noroeste da Tanzânia vizinha, onde a população local passou de dez mil para 90 mil pessoas devido ao fluxo de refugiados provenientes do Burundi.
Kagunga é uma pequena aldeia cercada por uma cadeia de montanha escarpadas do lado da Tanzânia e é mais acessível de navio.
Refugiados burundeses começaram a chegar a Kagunga no início de maio corrente e o Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) transportou-os de navio para a cidade de Kigoma, na mesma região, precisamente no campo de refugiados de Kasulu Nyarugusu.
Mais de 20 refugiados foram deslocados ou chegaram ao campo de refugiados que, segundo responsáveis da ONU, já atingiu a sua capacidade máxima de alojamento.
Revelaram ainda que outros sem-abrigos suplementares estão atualmente albergados em escolas esperando por tendas temporárias.
Por outro lado, o ACNUR confirmou ter tomado medidas preventivas urgentes para melhorar o saneamento, a higiene e a deteção precoce de doenças, e lançado uma campanha de sensibilização à higiene.
-0- PANA AA/ASA/IS/SOC/MAR/DD 19maio2015
No final de uma reunião em Bujumbura, a capital burundesa, com o Presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, Djnnit sublinhou a necessidade dum diálogo político neste paíos para criar condições com vista à organização de eleições livres e equitativas, anunciou Haq.
"Djinnit continua suas consultas com partidos políticos, a sociedade civil e organizações religiosas, representantes do Governo e da comunidade diplomática, para retomar tão cedo quanto possível o diálogo politico", deu a conhece o porta-voz da ONU.
O enviado especial deveria informar o CS da ONU, via a vídeoconferência, esta quarta-feira sobre os desenvolvimentos no Burundi e na reigão dos Grandes Lagos.
Enquanto isto, a ONU anunciou terça-feira que a crise humanitária causada pela escalada das tensões políticas no Burundi se agravou, notando consequentemente um ligeiro aumento do número de refugiados requerentes de asilo e uma deterioração das condições de saúde em campos de acolhimento de refugiados.
Por sua vez, o porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tarik Jasarevic, exprimiu, durante uma conferência de imprensa, a sua preocupação a respeito da situação na aldeia de Kagunga, no noroeste da Tanzânia vizinha, onde a população local passou de dez mil para 90 mil pessoas devido ao fluxo de refugiados provenientes do Burundi.
Kagunga é uma pequena aldeia cercada por uma cadeia de montanha escarpadas do lado da Tanzânia e é mais acessível de navio.
Refugiados burundeses começaram a chegar a Kagunga no início de maio corrente e o Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) transportou-os de navio para a cidade de Kigoma, na mesma região, precisamente no campo de refugiados de Kasulu Nyarugusu.
Mais de 20 refugiados foram deslocados ou chegaram ao campo de refugiados que, segundo responsáveis da ONU, já atingiu a sua capacidade máxima de alojamento.
Revelaram ainda que outros sem-abrigos suplementares estão atualmente albergados em escolas esperando por tendas temporárias.
Por outro lado, o ACNUR confirmou ter tomado medidas preventivas urgentes para melhorar o saneamento, a higiene e a deteção precoce de doenças, e lançado uma campanha de sensibilização à higiene.
-0- PANA AA/ASA/IS/SOC/MAR/DD 19maio2015