PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU reforça tropas na Côte d'Ivoire
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A Organização das Nações Unidas (ONU) vai aumentar dois mil homens suplementares aos nove mil capacetes azuis desdobrados na Côte d'Ivoire para reforçar a paz e a segurança, soube-se sexta-feira de fonte ounisa em Nova Iorque.
« Estas novas tropas vão substituir os capacetes azuis da Missão das Nações Unidas na Libéria (UNMIL) desdobrados temporiamente na Côte d'Ivoire durante a segunda volta das eleições presidenciais », precisou a fonte, sublinhando a necessidade de reforçar as tropas da Operação das Nações Unidas da Côte d'Ivoire (ONUCI) para evitar a retomada da guerra civil neste país.
A Côte d'Ivoire está a atravessar uma crise politico-militar depois de o Presidente cessante, Laurent Gbagbo, e o líder da oposição, Alassane Ouattara, serem declarados vencedores das eleições presidenciais de 28 de Novembro passado.
Laurent Gbagbo recusa-se a deixar o poder, apesar da pressão da comunidade internacional, que reconheceu a vitória de Alassane Ouattara.
O Presidente ivoiriense cessante exigiu a partida da ONUCI, mas a ONU rejeitou. Os capacetes azuis protegem doravante o novo Presidente, Alassane Ouattara, bem como o seu Governo no Hotel du Golf em Abidjan, a capital económica da Côte d'Ivoire.
Por outro lado, a ONU indicou quinta-feira, num comunicado, que 31 outras pessoas morreram em circunstâncias suspeitas na semana passada e que 17 novos casos de desaparecimentos forçados foram registados.
O Secretário-Geral adjunto das Nações Unidas para as Operações de Manunteção da Paz, Alain Le Roy, apresentou um relatório ao Conselho de Segurança sobre o conflito étnico no oeste da Côte d'Ivoire e a propaganda odiosa contra a ONUCI na Radiotelevisão Ivoiriense (RTI), que permanece sob controlo de Gbagbo.
« As restrições de deslocação impostas à ONUCI na capital e em outros locais, sobretudo no oeste, permanecem um sério problema com incidentes nos controlos rodoviários e agressões cometidas por forças regulares e irregulares fiéis a Gbagbo », declarou.
« Não é apenas difícil para a ONUCI levar bem a cabo a sua missão e assegurar os seus abastecimentos, mas igualmente proteger os civis e os direitos humanos », disse Le Roy.
« Apesar de se impede à ONUCI o acesso às regiões afetadas, a missão faz igualmente o seu melhor para proteger todos os civis, qualquer que seja a sua obediência política », sublinhou o Secretário-Geral adjunto das Nações Unidas para as Operações de Manunteção da Paz.
A ONU informou que o número de Ivoirienses que fugiram para a Libéria estima-se em 22 mil, a maioria dos quais mulheres e crianças.
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 07Jan2011
« Estas novas tropas vão substituir os capacetes azuis da Missão das Nações Unidas na Libéria (UNMIL) desdobrados temporiamente na Côte d'Ivoire durante a segunda volta das eleições presidenciais », precisou a fonte, sublinhando a necessidade de reforçar as tropas da Operação das Nações Unidas da Côte d'Ivoire (ONUCI) para evitar a retomada da guerra civil neste país.
A Côte d'Ivoire está a atravessar uma crise politico-militar depois de o Presidente cessante, Laurent Gbagbo, e o líder da oposição, Alassane Ouattara, serem declarados vencedores das eleições presidenciais de 28 de Novembro passado.
Laurent Gbagbo recusa-se a deixar o poder, apesar da pressão da comunidade internacional, que reconheceu a vitória de Alassane Ouattara.
O Presidente ivoiriense cessante exigiu a partida da ONUCI, mas a ONU rejeitou. Os capacetes azuis protegem doravante o novo Presidente, Alassane Ouattara, bem como o seu Governo no Hotel du Golf em Abidjan, a capital económica da Côte d'Ivoire.
Por outro lado, a ONU indicou quinta-feira, num comunicado, que 31 outras pessoas morreram em circunstâncias suspeitas na semana passada e que 17 novos casos de desaparecimentos forçados foram registados.
O Secretário-Geral adjunto das Nações Unidas para as Operações de Manunteção da Paz, Alain Le Roy, apresentou um relatório ao Conselho de Segurança sobre o conflito étnico no oeste da Côte d'Ivoire e a propaganda odiosa contra a ONUCI na Radiotelevisão Ivoiriense (RTI), que permanece sob controlo de Gbagbo.
« As restrições de deslocação impostas à ONUCI na capital e em outros locais, sobretudo no oeste, permanecem um sério problema com incidentes nos controlos rodoviários e agressões cometidas por forças regulares e irregulares fiéis a Gbagbo », declarou.
« Não é apenas difícil para a ONUCI levar bem a cabo a sua missão e assegurar os seus abastecimentos, mas igualmente proteger os civis e os direitos humanos », disse Le Roy.
« Apesar de se impede à ONUCI o acesso às regiões afetadas, a missão faz igualmente o seu melhor para proteger todos os civis, qualquer que seja a sua obediência política », sublinhou o Secretário-Geral adjunto das Nações Unidas para as Operações de Manunteção da Paz.
A ONU informou que o número de Ivoirienses que fugiram para a Libéria estima-se em 22 mil, a maioria dos quais mulheres e crianças.
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 07Jan2011