PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU reconhece progressos significativos de educação para todos em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Ulrika Richardison, reconheceu, quarta-feira, progressos significativos em termos de educação para todos registados no país.
Apresentando relatórios sobre a Educação para Todos (EPT) relativo ao período 2000-2015 das Nações Unidas e de Cabo Verde, Richardson disse estes progressos atingiram o Objetivo 2 de Desenvolvimento do Milénio (ODM), relativamente à escolarização básica.
Atribuiu, por outro lado um papel fundamental ao setor da EPT no seu processo de desenvolvimento nacional.
Ulrika Richardison sublinhou que a educação constituiu, nos 40 anos de independência do país, um pilar fundamental para a transformação social, económica e cultural, e que deu um contributo de peso na passagem de Cabo Verde de país menos avançado ao país de rendimento médio.
Segundo ela, em Cabo Verde, a situação é diferente do que se verifica em muitos países que não fizeram o mesmo investimento no acesso universal à educação de base, o que faz, a seu ver, com que, neste momento, o país já tenha alcançado o acesso universal e a paridade entre meninas e rapazes no ensino básico e secundário.
Neste momento, o arquipélago cabo-verdiano está a perspetivar a educação com novos desafios, no sentido de alcançar a qualidade e acabar-se com o abandono escolar, sobretudo de rapazes, acrescentou Richardson.
Preconizou ao mesmo tempo a adaptação do setor à nova realidade do século XXI, que é da sociedade de conhecimentos.
A meta é criar uma cultura de aprendizagem ao longo da vida, defendeu a coordenadora residente.
Reiterou que as Nações Unidas vão continuar a apoiar o país nessa caminhada iniciada, desde a independência, com a construção de infraestruturas escolares por todo o país e a disponibilização de refeições quentes nas escolas.
Lembrou também o apoio em termos de transporte e de materiais escolares aos alunos mais carenciados e o investimento contínuo na formação de professores.
Enalteceu o contributo dado para a introdução da língua cabo-verdiana no sistema de ensino e a elaboração do plano estratégico integrado e intersetorial da educação e o programa nacional para a pequena infância, entre outras medidas.
A cooperação com as Nações Unidas, de acordo com a sua representante, vai ajudar Cabo Verde a conseguir maior qualidade do seu sistema educativo, objetivo aliás do movimento mundial da educação para todos.
Ulrika Richardison recordou que as Nações Unidas, cientes de que a educação é muito mais do que formar indivíduos, para saberem ler, escrever e contar, lançou um apelo no sentido de todos os países garantirem aos seus cidadãos uma educação inclusiva, igualitária e de qualidade, além de oportunidades de aprendizagem ao longo de toda a vida.
Concluindo, o Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos 2000-2015 conclui revelou que somente um terço dos países alcançou todos os objetivos mensuráveis de Educação para Todos estabelecidos em 2000.
-0- PANA CS/DD 02jul 2915
Apresentando relatórios sobre a Educação para Todos (EPT) relativo ao período 2000-2015 das Nações Unidas e de Cabo Verde, Richardson disse estes progressos atingiram o Objetivo 2 de Desenvolvimento do Milénio (ODM), relativamente à escolarização básica.
Atribuiu, por outro lado um papel fundamental ao setor da EPT no seu processo de desenvolvimento nacional.
Ulrika Richardison sublinhou que a educação constituiu, nos 40 anos de independência do país, um pilar fundamental para a transformação social, económica e cultural, e que deu um contributo de peso na passagem de Cabo Verde de país menos avançado ao país de rendimento médio.
Segundo ela, em Cabo Verde, a situação é diferente do que se verifica em muitos países que não fizeram o mesmo investimento no acesso universal à educação de base, o que faz, a seu ver, com que, neste momento, o país já tenha alcançado o acesso universal e a paridade entre meninas e rapazes no ensino básico e secundário.
Neste momento, o arquipélago cabo-verdiano está a perspetivar a educação com novos desafios, no sentido de alcançar a qualidade e acabar-se com o abandono escolar, sobretudo de rapazes, acrescentou Richardson.
Preconizou ao mesmo tempo a adaptação do setor à nova realidade do século XXI, que é da sociedade de conhecimentos.
A meta é criar uma cultura de aprendizagem ao longo da vida, defendeu a coordenadora residente.
Reiterou que as Nações Unidas vão continuar a apoiar o país nessa caminhada iniciada, desde a independência, com a construção de infraestruturas escolares por todo o país e a disponibilização de refeições quentes nas escolas.
Lembrou também o apoio em termos de transporte e de materiais escolares aos alunos mais carenciados e o investimento contínuo na formação de professores.
Enalteceu o contributo dado para a introdução da língua cabo-verdiana no sistema de ensino e a elaboração do plano estratégico integrado e intersetorial da educação e o programa nacional para a pequena infância, entre outras medidas.
A cooperação com as Nações Unidas, de acordo com a sua representante, vai ajudar Cabo Verde a conseguir maior qualidade do seu sistema educativo, objetivo aliás do movimento mundial da educação para todos.
Ulrika Richardison recordou que as Nações Unidas, cientes de que a educação é muito mais do que formar indivíduos, para saberem ler, escrever e contar, lançou um apelo no sentido de todos os países garantirem aos seus cidadãos uma educação inclusiva, igualitária e de qualidade, além de oportunidades de aprendizagem ao longo de toda a vida.
Concluindo, o Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos 2000-2015 conclui revelou que somente um terço dos países alcançou todos os objetivos mensuráveis de Educação para Todos estabelecidos em 2000.
-0- PANA CS/DD 02jul 2915