ONU realça compromisso de Angola com saúde de qualidade para crianças
Luanda, Angola (PANA) - A campanha de vacinação contra a poliomielite aberta sexta-feira em Luanda vem reafirmar o compromisso de Angola com a saúde de qualidade e bem-estar da população, declarou no mesmo dia a coordenadora residente do sistema das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani.
Falando na abertura desta campanha, que terjiuna este domingo, Zahira Virani considerou "importante" garantir que todas as crianças tenham acesso aos serviços de saúde de qualidade, incluindo a vacinação contra doenças preveníveis, como a poliomielite, de acordo com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número três da "Agenda 2030” das Nações Unidas.
"A vacinação é uma das intervenções de maior sucesso a nível mundial, no domínio da saúde e do desenvolvimento, por salvar aproximadamente dois a três milhões de vidas, por ano, em todo o mundo”, sublinhou.
Destacou a redução, em Angola, para quase metade, nos últimos dois anos, do número de crianças sem vacina, conquista resultante, como lembrou, do compromisso assumido, em 2022, pelo Governo angolano e por parceiros, por meio da "Declaração de Luanda”, que reforça cuidados primários da saúde e investimentos no setor da saúde.
"Acreditamos que esta redução foi possível graças a este compromisso, materializado por meio de campanhas de vacinação, do reforço da cadeia de frio e do envolvimento das comunidades e dos seus líderes”, regozijou-se Zahira Virani.
A alta funcionária das Nações Unidas reafirmou o compromisso da organização mundial em continuar a apoiar os esforços de Angola e pediu aos pais e encarregados de educação para abrrirem as portas de casa com vista à vacinação do número de crianças previsto na primeira fase da nova campanha nacional de vacinação contra a poliomielite.
Por sua vez, o vice-governador da província de Luanda para o setor Político e Social, Manuel Gonçalves, disse o empreendimento constitui "um desafio a erradicação da poliomielite do país."
Pediu, por esta razão, a colaboração de todos, "por a paralisia infantil (poliomielite) ser uma doença que não obedece a fronteiras ou barreiras sociais”.
Recomendou aos profissionais de saúde envolvidos na campanha na província de Luanda "dedicação e entrega” para o sucesso da atividade da medicina preventiva.
-0- PANA JA/DD 19maio2024