PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU quer força especial para leste da RD Congo
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, exortou o Conselho de Segurança (CS) da sua instituição a aprovar o envio duma força especial no quadro da presente missão da ONU de manutenção da paz na República Democrática do Congo (RDC) para se ocupar das ameaças iminentes à paz e à segurança neste país.
«A situação de segurança na RDC continua frágil e precisa de medidas urgentes», indica um comunicado divulgado quarta-feira e que cita declarações de Ban Ki-moon durante a sua sessão de informações no CS sobre a situação na RDC.
Ele declarou que «a brigada de intervenção terá a liberdade de lançar, com ou sem o Exército Nacional do Congo, operações de ofensiva contra quaisquer grupos armados que ameacem a paz na parte oriental da RDC, uma província sujeita a ciclos de violências e aos seus corolários de sofrimentos humanos".
De acordo com o SG da ONU, a brigada será estabelecida no seio da Missão da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUC) durante um período inicial de um ano como preconizado por ele próprio num relatório especial submetido ao CS sobre a RDC e a região dos Grandes Lagos.
Esta força de repressão foi solicitada pelos atores regionais para fazer face às ameaças iminentes à estabilidade e vai fornecer a melhor resposta ao clima conflitual em que a MONUC opera há vários anos », declarou Ban Ki-moon na mesma ocasião.
O comunicado revelou igualmente que, no quadro de paz, segurança e cooperação para a RDC e a região, esta brigada visa apoiar os objetivos contidos no acordo de paz assinado em fevereiro último em Addis Abeba, na Etiópia.
As Nações Unidas servem de garantia ao acordo, à semelhança da União Africana (UA), da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (ICGLR).
Cerca de um milhão de pessoas foram deslocadas na província de Kivu-Norte (leste congolês) durante confrontos entre combatentes do grupo rebelde de M23 e as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) no fim do ano 2012, o que elevou o número total de pessoas deslocadas internas nesta conturbada região a dois milhões 600 mil indivíduos.
-0- PANA AA/SEG/ASA/TBM/SOC/FK/DD 06março2013
«A situação de segurança na RDC continua frágil e precisa de medidas urgentes», indica um comunicado divulgado quarta-feira e que cita declarações de Ban Ki-moon durante a sua sessão de informações no CS sobre a situação na RDC.
Ele declarou que «a brigada de intervenção terá a liberdade de lançar, com ou sem o Exército Nacional do Congo, operações de ofensiva contra quaisquer grupos armados que ameacem a paz na parte oriental da RDC, uma província sujeita a ciclos de violências e aos seus corolários de sofrimentos humanos".
De acordo com o SG da ONU, a brigada será estabelecida no seio da Missão da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUC) durante um período inicial de um ano como preconizado por ele próprio num relatório especial submetido ao CS sobre a RDC e a região dos Grandes Lagos.
Esta força de repressão foi solicitada pelos atores regionais para fazer face às ameaças iminentes à estabilidade e vai fornecer a melhor resposta ao clima conflitual em que a MONUC opera há vários anos », declarou Ban Ki-moon na mesma ocasião.
O comunicado revelou igualmente que, no quadro de paz, segurança e cooperação para a RDC e a região, esta brigada visa apoiar os objetivos contidos no acordo de paz assinado em fevereiro último em Addis Abeba, na Etiópia.
As Nações Unidas servem de garantia ao acordo, à semelhança da União Africana (UA), da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (ICGLR).
Cerca de um milhão de pessoas foram deslocadas na província de Kivu-Norte (leste congolês) durante confrontos entre combatentes do grupo rebelde de M23 e as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) no fim do ano 2012, o que elevou o número total de pessoas deslocadas internas nesta conturbada região a dois milhões 600 mil indivíduos.
-0- PANA AA/SEG/ASA/TBM/SOC/FK/DD 06março2013