PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU quer calma após violentos confrontos entre manifestantes e polícia em Bamako
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, advogou no fim de semana “a calma e a moderação”, na sequência de violentos confrontos entre manifestantes e a Polícia Anti-motim em Bamako.
Guterres esteve no Mali na semana passada para uma visita de dois dias com o objetivo de realçar a determinação e o sacrifício dos soldados da paz da ONU durante esta missão a mais perigosa atualmente das Nações Unidas no mundo.
Ele aludia ao uso, relatado pela imprensa, pela Polícia de granadas lacrimogéneas para dispersar militantes da oposição que pretendiam manifestar-se na cidade capital, Bamako.
Defendeu na ocasião maior transparência em previsão das eleições presidenciais marcadas para julho próximo no Mali.
Porém, ele declarou-se, num comunicado publicado por um seu porta-voz, encorajado «pelos progressos registados na execução do Acordo para a Paz e Reconciliação », desejando que esta dinâmica positiva continue com a realização das eleições num clima de paz ».
O SG da ONU deplorou por outro lado a decisão do Governo maliano de proibir as manifestações dos partidos da oposição, sublinhando que o « diálogo político inclusivo » é essencial.
Também, recomendou "a proteção dos direitos humanos fundamentais e da liberdade de expressão, nomeadamente no contexto do Estado de emergência em curso".
No quadro da sua visita bem-sucedida ao Mali, Guterres reuniu-se nomeadamente com as partes envolvidas no Acordo de Cessar-Fogo frágil, assinado há três anos.
O Secretário-Geral da ONU declarou que a sua instituição está pronta para apoiar uma resolução pacífica das divergências no Mali.
O Mali declarou o Estado de emergência em 2015 depois de um ataque terrorista na capital e de combates entre grupos armados rivais, forças governamentais e extremistas que resultaram num golpe de Estado frustrado em 2012, desestabilizando no entanto uma maior parte do norte e do leste do país.
-0- PANA MA/AKA/BEH/IBA/FK/DD 4junho2018
Guterres esteve no Mali na semana passada para uma visita de dois dias com o objetivo de realçar a determinação e o sacrifício dos soldados da paz da ONU durante esta missão a mais perigosa atualmente das Nações Unidas no mundo.
Ele aludia ao uso, relatado pela imprensa, pela Polícia de granadas lacrimogéneas para dispersar militantes da oposição que pretendiam manifestar-se na cidade capital, Bamako.
Defendeu na ocasião maior transparência em previsão das eleições presidenciais marcadas para julho próximo no Mali.
Porém, ele declarou-se, num comunicado publicado por um seu porta-voz, encorajado «pelos progressos registados na execução do Acordo para a Paz e Reconciliação », desejando que esta dinâmica positiva continue com a realização das eleições num clima de paz ».
O SG da ONU deplorou por outro lado a decisão do Governo maliano de proibir as manifestações dos partidos da oposição, sublinhando que o « diálogo político inclusivo » é essencial.
Também, recomendou "a proteção dos direitos humanos fundamentais e da liberdade de expressão, nomeadamente no contexto do Estado de emergência em curso".
No quadro da sua visita bem-sucedida ao Mali, Guterres reuniu-se nomeadamente com as partes envolvidas no Acordo de Cessar-Fogo frágil, assinado há três anos.
O Secretário-Geral da ONU declarou que a sua instituição está pronta para apoiar uma resolução pacífica das divergências no Mali.
O Mali declarou o Estado de emergência em 2015 depois de um ataque terrorista na capital e de combates entre grupos armados rivais, forças governamentais e extremistas que resultaram num golpe de Estado frustrado em 2012, desestabilizando no entanto uma maior parte do norte e do leste do país.
-0- PANA MA/AKA/BEH/IBA/FK/DD 4junho2018