PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU prorroga mandato na Libéria
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) prorrogou por um ano o mandato da Missão das Nações Unidas na Libéria (MINUL), soube-se de fonte oficial em Nova Iorque.
O CS aprovou igualmente o repatriamento em três etapas do pessoal militar da MINUL, autorizando o Secretário-Geral (SG) da ONU, Ban Ki-moon, a implementar a primeira etapa, de outubro de 2012 a setembro de 2013, de acordo com a fonte.
Ao adotar segunda-feira última à noite em Nova Iorque uma resolução por unanimidade dos seus quinze membros, o CS da ONU0 decidiu que a primeira missão da MINUL é continuar a ajudar o Governo liberiano a "consolidar a paz e a estabilidade, bem como proteger os civis".
Também decidiu acrescentar três unidades de polícia suplementares, ou seja 420 agentes, às sete unidades integradas atualmente na força da MINUL, levando assim os efetivos máximos autorizados a mil 795 homens.
Estas unidades suplementares serão desdobradas na Libéria tão logo quanto possível, prevendo-se a mobilização da primeira para o mais tardar em janeiro de 2013.
Num recente relatório, Ban Ki-moon recomendou o repatriamento de quatro batalhões de infantaria e das unidades de apoio deles dependentes, ou seja um total de cerca de 4 mil 200 homens, em três fases, entre agosto de 2012 e julho de 2015.
Este repatriamento em três fases reduzirá o pessoal militar da MINUL, em julho de 2015, a três mil e 750 homens.
A ONU mantém uma força de manutenção da paz na Liberia desde 2003 a fim de apoiar um acordo de cessar-fogo que põe termo a uma década de guerra que causou a morte de cerca de 150 mil pessoas, essencialmente civis.
O mandato da MINUL consiste em favorecer o restabelecimento do Estado de direito e os processos democráticos, como também facilitar a assistência humanitária.
O representante especial do SG da ONU e chefe da MINUL, Karin Landgren, disse na última semana, ao CS que a Libéria progrediu de modo notável em matéria de reconstrução das suas instituições, de relançamento económico e de consolidação dos processos democráticos desde o fim da guerra civil em 2003.
Todavia, sublinhou a necessidade, para este país da África Ocidental, de se focalizar nos desafios restantes, nomeadamente o reforço do Estado de direito, a reforma do setor da segurança e a reconciliação nacional.
Iniciada em 1989, a guerra civil na Libéria dizimou a vidade de cerca de 150 mil pessoas, maioritariamente civis, provocando o desabamento total do Estado e deslocando milhares de pessoas ao interior do país e além-fronteiras.
Estima-se em cerca de 850 mil o número de pessoas provenientes da Líberia e refugiadas nos países vizinhos.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/IBA/CJB/DD 19set2012
O CS aprovou igualmente o repatriamento em três etapas do pessoal militar da MINUL, autorizando o Secretário-Geral (SG) da ONU, Ban Ki-moon, a implementar a primeira etapa, de outubro de 2012 a setembro de 2013, de acordo com a fonte.
Ao adotar segunda-feira última à noite em Nova Iorque uma resolução por unanimidade dos seus quinze membros, o CS da ONU0 decidiu que a primeira missão da MINUL é continuar a ajudar o Governo liberiano a "consolidar a paz e a estabilidade, bem como proteger os civis".
Também decidiu acrescentar três unidades de polícia suplementares, ou seja 420 agentes, às sete unidades integradas atualmente na força da MINUL, levando assim os efetivos máximos autorizados a mil 795 homens.
Estas unidades suplementares serão desdobradas na Libéria tão logo quanto possível, prevendo-se a mobilização da primeira para o mais tardar em janeiro de 2013.
Num recente relatório, Ban Ki-moon recomendou o repatriamento de quatro batalhões de infantaria e das unidades de apoio deles dependentes, ou seja um total de cerca de 4 mil 200 homens, em três fases, entre agosto de 2012 e julho de 2015.
Este repatriamento em três fases reduzirá o pessoal militar da MINUL, em julho de 2015, a três mil e 750 homens.
A ONU mantém uma força de manutenção da paz na Liberia desde 2003 a fim de apoiar um acordo de cessar-fogo que põe termo a uma década de guerra que causou a morte de cerca de 150 mil pessoas, essencialmente civis.
O mandato da MINUL consiste em favorecer o restabelecimento do Estado de direito e os processos democráticos, como também facilitar a assistência humanitária.
O representante especial do SG da ONU e chefe da MINUL, Karin Landgren, disse na última semana, ao CS que a Libéria progrediu de modo notável em matéria de reconstrução das suas instituições, de relançamento económico e de consolidação dos processos democráticos desde o fim da guerra civil em 2003.
Todavia, sublinhou a necessidade, para este país da África Ocidental, de se focalizar nos desafios restantes, nomeadamente o reforço do Estado de direito, a reforma do setor da segurança e a reconciliação nacional.
Iniciada em 1989, a guerra civil na Libéria dizimou a vidade de cerca de 150 mil pessoas, maioritariamente civis, provocando o desabamento total do Estado e deslocando milhares de pessoas ao interior do país e além-fronteiras.
Estima-se em cerca de 850 mil o número de pessoas provenientes da Líberia e refugiadas nos países vizinhos.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/IBA/CJB/DD 19set2012
