PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU propõe medidas para erradicar escravatura na Mauritânia
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- Uma missão de peritos independentes das Nações Unidas liderada pela relatora especial sobre as formas contemporâneas de escravatura, Gulnara Shahinian, revelou terça-feira ter recomendado "uma série de medidas" para a erradicação definitiva desta prática no país.
Gulnara Shahinian cuja missão permaneceu na Mauritânia desde 24 de Outubro último, indicou durante uma conferência de imprensa na capital mauritana, Nouakchott, que o seu relatório recomenda ao Governo a resolução da questão da escravatura em todas suas dimensões e manifestações.
Esta abordagem, explicou, requer uma visão transversal, a educação obrigatória para todas as crianças, a interdição do trabalho infantil e o reforço dos programas socioeconómicos com o apoio dos parceiros.
Durante a sua estada mauritana, a missão onusina encontrou-se com as autoridades governamentais, a classe política, as organizações antiesclavagistas e de defesa dos direitos humanos no seio da sociedade, professores universitários e as vítimas.
Shahinian, que se deslocou igualmente ao interior da Mauritânia para constatar a existência de diversas formas de escravatura sob as dimensões tradicional e contemporânea, disse igualmente ter notado a vontade do Governo com vista à erradicação definitiva do fenómeno e das suas sequelas.
A Mauritânia adoptou em 2007 uma lei que criminaliza a escravatura, mas as Organizações não Governamentais antiesclavagistas continuam a denunciar esta prática e "uma cadeia de cumplicidades no seio da Administração e da Justiça".
Gulnara Shahinian cuja missão permaneceu na Mauritânia desde 24 de Outubro último, indicou durante uma conferência de imprensa na capital mauritana, Nouakchott, que o seu relatório recomenda ao Governo a resolução da questão da escravatura em todas suas dimensões e manifestações.
Esta abordagem, explicou, requer uma visão transversal, a educação obrigatória para todas as crianças, a interdição do trabalho infantil e o reforço dos programas socioeconómicos com o apoio dos parceiros.
Durante a sua estada mauritana, a missão onusina encontrou-se com as autoridades governamentais, a classe política, as organizações antiesclavagistas e de defesa dos direitos humanos no seio da sociedade, professores universitários e as vítimas.
Shahinian, que se deslocou igualmente ao interior da Mauritânia para constatar a existência de diversas formas de escravatura sob as dimensões tradicional e contemporânea, disse igualmente ter notado a vontade do Governo com vista à erradicação definitiva do fenómeno e das suas sequelas.
A Mauritânia adoptou em 2007 uma lei que criminaliza a escravatura, mas as Organizações não Governamentais antiesclavagistas continuam a denunciar esta prática e "uma cadeia de cumplicidades no seio da Administração e da Justiça".