PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU promove debate sobre impacto do Zika nas mulheres em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A ONU Mulheres em Cabo Verde promove, esta quinta-feira, na Cidade da Praia, um encontro de reflexão e diálogo sobre o impacto que o vírus Zika tem tido nas mulheres, a ser moderado pela especialista do escritório regional da instituição em Dakar (Senegal), Hortensee Gbaguidi, apurou a PANA de fonte segura.
Trata-se de uma iniciativa que tem por objetivo “identificar linhas de atuação conjunta e oportunidades de ações a desenvolver de modo a fortalecer as respostas de género à epidemia nacional”.
A ONU Mulheres recorda, através de um comunicado de imprensa, enquanto entidade das Nações Unidas para a igualdade do género e empoderamento das mulheres, em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a UNICEF, que está disponível a ajudar Cabo Verde na luta contra a epidemia do Zika.
No arquipélago, de acordo com os mais recentes dados disponibilizados pelas autoridades, já foram notificados mais de uma centena de grávidas com suspeitas de infeção do vírus Zika, tendo-se constatado, até ao momento, o nascimento de três crianças com microcefalia.
Pelo facto de grande parte dos infetados serem mulheres e com risco maior e diferenciado naquelas em idade reprodutiva, a ONU Mulheres já disponibilizou uma equipa para trabalhar com as autoridades cabo-verdianas no reforço das componentes de desagregação e exploração de dados e informações, bem como na comunicação voltada para os direitos sexuais e reprodutivos.
As ações em curso incluem ainda a mobilização e participação das mulheres na prevenção e respostas, em medidas que facilitem o acesso a serviços de saúde, bem como no apoio psicossocial e proteção social às famílias cujas crianças poderão nascer com microcefalia ou outras complicações que possam ser associadas ao Zika.
A missão da ONU Mulheres que se deslocou a Cabo Verde para uma visita de quatro dias (21 a 24) faz incidir as suas ações nas áreas previamente identificadas, apoiando a equipa cabo-verdiana e parceiros no trabalho de sensibilização e do conhecimento dos intervenientes na resposta sobre as questões de género no contexto da implementação do Plano de Preparação, Resposta e Recuperação, bem como no apoio à equipa visando adotar uma abordagem coerente na integração do género e resposta à situação de epidemia do Zika em Cabo Verde.
Também no âmbito do combate à epidemia, a Caritas Cabo-verdiana (CC) vai desenvolver um projeto de luta antivetorial com o apoio da sua congénere norteamericana e que está a ser implementado em parceria com diversas entidades.
Trata-se do projeto “Veccos”, que visa sobretudo para fazer face à doença no período das chuvas, a ser implementado em parceria com a Direção Geral da Saúde, com as delegacias de Saúde, com o Ministério da Educação e com a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).
Segundo a coordenadora Paula Ramos, o projeto arranca de “forma efetiva” no próximo mês com a realização, em parceria com a Uni-CV, de um inquérito de terreno no sentido de identificar o foco do problema e as formas de abordagens.
Desde o início da epidemia do Zika em Cabo Verde, que aconteceu em outubro de 2015 e até ao presente, foram notificados sete mil e 580 casos suspeitos, nas ilhas de Santiago, Maio, Fogo e Boa Vista, sendo que desse total 394 são mulheres grávidas.
-0- PANA CS/IZ 23junho2016
Trata-se de uma iniciativa que tem por objetivo “identificar linhas de atuação conjunta e oportunidades de ações a desenvolver de modo a fortalecer as respostas de género à epidemia nacional”.
A ONU Mulheres recorda, através de um comunicado de imprensa, enquanto entidade das Nações Unidas para a igualdade do género e empoderamento das mulheres, em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a UNICEF, que está disponível a ajudar Cabo Verde na luta contra a epidemia do Zika.
No arquipélago, de acordo com os mais recentes dados disponibilizados pelas autoridades, já foram notificados mais de uma centena de grávidas com suspeitas de infeção do vírus Zika, tendo-se constatado, até ao momento, o nascimento de três crianças com microcefalia.
Pelo facto de grande parte dos infetados serem mulheres e com risco maior e diferenciado naquelas em idade reprodutiva, a ONU Mulheres já disponibilizou uma equipa para trabalhar com as autoridades cabo-verdianas no reforço das componentes de desagregação e exploração de dados e informações, bem como na comunicação voltada para os direitos sexuais e reprodutivos.
As ações em curso incluem ainda a mobilização e participação das mulheres na prevenção e respostas, em medidas que facilitem o acesso a serviços de saúde, bem como no apoio psicossocial e proteção social às famílias cujas crianças poderão nascer com microcefalia ou outras complicações que possam ser associadas ao Zika.
A missão da ONU Mulheres que se deslocou a Cabo Verde para uma visita de quatro dias (21 a 24) faz incidir as suas ações nas áreas previamente identificadas, apoiando a equipa cabo-verdiana e parceiros no trabalho de sensibilização e do conhecimento dos intervenientes na resposta sobre as questões de género no contexto da implementação do Plano de Preparação, Resposta e Recuperação, bem como no apoio à equipa visando adotar uma abordagem coerente na integração do género e resposta à situação de epidemia do Zika em Cabo Verde.
Também no âmbito do combate à epidemia, a Caritas Cabo-verdiana (CC) vai desenvolver um projeto de luta antivetorial com o apoio da sua congénere norteamericana e que está a ser implementado em parceria com diversas entidades.
Trata-se do projeto “Veccos”, que visa sobretudo para fazer face à doença no período das chuvas, a ser implementado em parceria com a Direção Geral da Saúde, com as delegacias de Saúde, com o Ministério da Educação e com a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).
Segundo a coordenadora Paula Ramos, o projeto arranca de “forma efetiva” no próximo mês com a realização, em parceria com a Uni-CV, de um inquérito de terreno no sentido de identificar o foco do problema e as formas de abordagens.
Desde o início da epidemia do Zika em Cabo Verde, que aconteceu em outubro de 2015 e até ao presente, foram notificados sete mil e 580 casos suspeitos, nas ilhas de Santiago, Maio, Fogo e Boa Vista, sendo que desse total 394 são mulheres grávidas.
-0- PANA CS/IZ 23junho2016