PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU preocupada com violações de direitos humanos na RCA
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A missão política das Nações Unidas na República Centro Africana (RCA) está preocupada com presumíveis violações dos direitos humanos neste país, indicou um comunicado da ONU divulgado esta quinta-feira.
Segundo o comunicado, o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na RCA, o Senegalês Babacar Gaye, discutiu-se terça-feira com os responsáveis das Organizações não Governamentais de defesa dos direitos humanos sobre esta questão.
As ONG informaram Babacar Gaye sobre os massacres sistemáticos de civis, as violações sexuais e outras violações por soldados da coligação Seleka, os rebeldes que destituíram o Governo do Presidente François Bozizé em março último.
« Eles informaram igualmente o representante especial que os defensores dos direitos humanos são visados e ameaçados pela Seleka e deram conta de várias tentativas para suprimir provas de abusos, de pilhagem, de destruição de bens públicos, de ocupação de escolas e de recrutamento de crianças », indica o comunicado.
A violência eclodiu na República Centro Africana em dezembro de 2012, quando a coligação rebelde Seleka lançou uma série de ataques.
Um acordo de paz foi concluído em janeiro último, mas os rebeldes invadiram de novo Bangui em março último, obrigando o Presidente Bozizé a fugir.
Por outro lado, o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na RCA (BINUCA) condenou as múltiplas execuções extrajudiciais acompanhadas de torturas e de mutilações.
Entre as vítimas identificadas figuram Ngombet Jérôme, contabilista da Associação das Mulheres Juristas da Central (AFJC), uma ONG local.
« Estas execuções ocorreram, provavelmente, nos pontos de controlo de rotina na zona rural e na cidade de Bangui », declarou o BINUCA num comunicado.
A missão apelou igualmente para a cessação imediata destas « violações graves » e exortou as autoridades a abrir imediatamente um inquérito para identificar os autores, julgá-los e continuar o processo de segurança de Bangui, a capital da RCA.
Em julho corrente, o responsável dos Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos, pediu às autoridades nacionais para restabelecer com urgência a primazia do direito para que a ajuda e o acesso possam continuar sem obstáculos, advertindo que a crise política prevalecente na RCA afetou a sua população estimada em quatro milhões 600 mil pessoas.
-0 - PANA AA/SEG/AKA/AAS/FK/TON 25julho2013
Segundo o comunicado, o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na RCA, o Senegalês Babacar Gaye, discutiu-se terça-feira com os responsáveis das Organizações não Governamentais de defesa dos direitos humanos sobre esta questão.
As ONG informaram Babacar Gaye sobre os massacres sistemáticos de civis, as violações sexuais e outras violações por soldados da coligação Seleka, os rebeldes que destituíram o Governo do Presidente François Bozizé em março último.
« Eles informaram igualmente o representante especial que os defensores dos direitos humanos são visados e ameaçados pela Seleka e deram conta de várias tentativas para suprimir provas de abusos, de pilhagem, de destruição de bens públicos, de ocupação de escolas e de recrutamento de crianças », indica o comunicado.
A violência eclodiu na República Centro Africana em dezembro de 2012, quando a coligação rebelde Seleka lançou uma série de ataques.
Um acordo de paz foi concluído em janeiro último, mas os rebeldes invadiram de novo Bangui em março último, obrigando o Presidente Bozizé a fugir.
Por outro lado, o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na RCA (BINUCA) condenou as múltiplas execuções extrajudiciais acompanhadas de torturas e de mutilações.
Entre as vítimas identificadas figuram Ngombet Jérôme, contabilista da Associação das Mulheres Juristas da Central (AFJC), uma ONG local.
« Estas execuções ocorreram, provavelmente, nos pontos de controlo de rotina na zona rural e na cidade de Bangui », declarou o BINUCA num comunicado.
A missão apelou igualmente para a cessação imediata destas « violações graves » e exortou as autoridades a abrir imediatamente um inquérito para identificar os autores, julgá-los e continuar o processo de segurança de Bangui, a capital da RCA.
Em julho corrente, o responsável dos Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos, pediu às autoridades nacionais para restabelecer com urgência a primazia do direito para que a ajuda e o acesso possam continuar sem obstáculos, advertindo que a crise política prevalecente na RCA afetou a sua população estimada em quatro milhões 600 mil pessoas.
-0 - PANA AA/SEG/AKA/AAS/FK/TON 25julho2013
