PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU precisa de $ 9,7 biliões para enfrentar paludismo em África
Dakar, Senegal (PANA) – O conselheiro especial para o paludismo do Secretário Geral das Organização das Nações Unidas (ONU), Alan Court, revelou no fim de semana, em Dakar, no Senegal, que África precisa de pelo menos 9,7 biliões de dólares americanos para o financiamento de programas de combate à malária nos próximos quatro anos.
"Para manter o nível atual da situação do paludismo em África, necessita-se de um financiamento consequente de 9,7 biliões de dólares americanos, e neste momento existe uma lacuna de 3,2 biliões de dólares'', disse no termo de um ateliê sobre a análise das lacunas programáticas e financeiras.
O objetivo do encontro foi permitir revisitar as lacunas de programas dos países e a troca de informação sobre as oportunidades de financiamento e dos mecanismos de reprogramação, incluindo de países e outras instituições.
Court indicou que, para enfrentar esta lacuna de financiamento, os Governos africanos deverão também, para além dos doadores, recorrer ao setor privado e às comunidades.
Segundo ele, os 36 países africanos e um país asiático, presentes no ateliê de Dakar são os que mais lacunas financeiras apresentam para os próximos três anos e que o encontro vai permitir mobilizar recursos para remediar as diferença de financiamento até 2014.
Para o vice-ministro sul-sudanês da Saúde, Yatta Lori Lugor, o encontro permitiu ao seu país efetuar uma análise exaustiva que vai servir de base ao plano estratégico fatual.
Lugor sublinhou que o seu país é um dos mais assolados pelo paludismo no continente e que este género de encontro "é oportuno e permite enfrentar a situação", sublinhando que, com a atual situação de insegurança permanente no país, "é muito difícil controlar as doenças".
Indicou nomeadamente que, apesar das dificuldades, o seu país fez grandes esforços, mas precisa ainda da ajuda externa para enfrentar a escassez de recursos humanos.
-0- PANA DOU/TBM/CJB/IZ 25jun2012
"Para manter o nível atual da situação do paludismo em África, necessita-se de um financiamento consequente de 9,7 biliões de dólares americanos, e neste momento existe uma lacuna de 3,2 biliões de dólares'', disse no termo de um ateliê sobre a análise das lacunas programáticas e financeiras.
O objetivo do encontro foi permitir revisitar as lacunas de programas dos países e a troca de informação sobre as oportunidades de financiamento e dos mecanismos de reprogramação, incluindo de países e outras instituições.
Court indicou que, para enfrentar esta lacuna de financiamento, os Governos africanos deverão também, para além dos doadores, recorrer ao setor privado e às comunidades.
Segundo ele, os 36 países africanos e um país asiático, presentes no ateliê de Dakar são os que mais lacunas financeiras apresentam para os próximos três anos e que o encontro vai permitir mobilizar recursos para remediar as diferença de financiamento até 2014.
Para o vice-ministro sul-sudanês da Saúde, Yatta Lori Lugor, o encontro permitiu ao seu país efetuar uma análise exaustiva que vai servir de base ao plano estratégico fatual.
Lugor sublinhou que o seu país é um dos mais assolados pelo paludismo no continente e que este género de encontro "é oportuno e permite enfrentar a situação", sublinhando que, com a atual situação de insegurança permanente no país, "é muito difícil controlar as doenças".
Indicou nomeadamente que, apesar das dificuldades, o seu país fez grandes esforços, mas precisa ainda da ajuda externa para enfrentar a escassez de recursos humanos.
-0- PANA DOU/TBM/CJB/IZ 25jun2012