PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU pede reforço da força da União Africana na Somália
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Conselho de Segurança da ONU pediu à União Africana (UA) o aumento dos efetivos da sua força de manutenção da paz na Somália em cerca de 50 porcento para melhor enfrentar a ameaça da pirataria e de outras atividades criminosas no país.
Numa resolução adotada por unanimidade, o Conselho pediu quarta-feira que os efetivos militares e policiais da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) passem dos atuais 12 mil para 17 mil 731 homens com o devido reforço do seu dispositivo de apoio até 31 de outubro próximo.
O Conselho considera que uma ação coordenada na região é essencial à paz, à segurança e à estabilidade da Somália, e exorta os demais Estados-membros da UA que ainda não o fizeram a fornecer tropas à AMISOM para ajudar na criação das condições para a Somália se responsabilizar pela sua própria segurança.
A resolução pede também às autoridades somalís que tomem as medidas necessárias para bloquear a exportação do carvão do país onde a destruição das árvores já terá contribuído para a emergência de "secas devastadoras".
Apela igualmente aos demais Estados-membros da ONU (Organização das Nações Unidas) a tomarem medidas para impedir a importação direta ou indireta do carvão.
A solicitação de forças suplementares para a AMISOM surgiu na véspera da Conferência de Londres sobre a Somália, onde o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon, e os representantes dos diferentes Estados-membros devem reforçar a abordagem internacional coordenada para tratar de algumas questões mais urgentes do país.
O diretor executivo do Escritório da ONU contra o Crime e a Droga (UNODC), Youry Fedotov, que falava no âmbito da reunião do Conselho de Segurança, indicou que, atualmente, um dos primeiros desafios da Somália "é a pirataria que está em alta".
"Os piratas receberam 170 milhões de dólares (americanos) de resgate por ter desviado navios e os seus respetivos membros da tripulação contra 110 milhões de dólares em 2010", lembrou.
Segundo Fedotov, este dinheiro cria a alta excessiva dos preços no Corno de África e é utilizado para o tráfico de droga, armas, álcool e seres humanos".
Youry Fedotov declarou-se particularmente preocupado com a existência de fortes provas de cooperação entre o grupo insurgente Al-Shabaab e as redes de piratas.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 24fev2012
Numa resolução adotada por unanimidade, o Conselho pediu quarta-feira que os efetivos militares e policiais da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) passem dos atuais 12 mil para 17 mil 731 homens com o devido reforço do seu dispositivo de apoio até 31 de outubro próximo.
O Conselho considera que uma ação coordenada na região é essencial à paz, à segurança e à estabilidade da Somália, e exorta os demais Estados-membros da UA que ainda não o fizeram a fornecer tropas à AMISOM para ajudar na criação das condições para a Somália se responsabilizar pela sua própria segurança.
A resolução pede também às autoridades somalís que tomem as medidas necessárias para bloquear a exportação do carvão do país onde a destruição das árvores já terá contribuído para a emergência de "secas devastadoras".
Apela igualmente aos demais Estados-membros da ONU (Organização das Nações Unidas) a tomarem medidas para impedir a importação direta ou indireta do carvão.
A solicitação de forças suplementares para a AMISOM surgiu na véspera da Conferência de Londres sobre a Somália, onde o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon, e os representantes dos diferentes Estados-membros devem reforçar a abordagem internacional coordenada para tratar de algumas questões mais urgentes do país.
O diretor executivo do Escritório da ONU contra o Crime e a Droga (UNODC), Youry Fedotov, que falava no âmbito da reunião do Conselho de Segurança, indicou que, atualmente, um dos primeiros desafios da Somália "é a pirataria que está em alta".
"Os piratas receberam 170 milhões de dólares (americanos) de resgate por ter desviado navios e os seus respetivos membros da tripulação contra 110 milhões de dólares em 2010", lembrou.
Segundo Fedotov, este dinheiro cria a alta excessiva dos preços no Corno de África e é utilizado para o tráfico de droga, armas, álcool e seres humanos".
Youry Fedotov declarou-se particularmente preocupado com a existência de fortes provas de cooperação entre o grupo insurgente Al-Shabaab e as redes de piratas.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 24fev2012