PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU pede mobilização contra sarampo em campos de refugiados somalís
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A Organização das Nações Unidas (ONU) exprimiu sábado a sua preocupação crescente relativamente ao rumo dos refugiados somalís nos campos situados no sudeste da Etiópia, perante o surto de uma epidemia de sarampo.
A organização mundial lançou igualmente um apelo para medidas urgentes com vista a assistir esta população já vulnerável.
«Pelo menos 47 casos de sarampo, incluindo três mortais, foram registados na semana passada no campo de Kobe onde vivem 25 mil pessoas », indica um comunicado do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A nota dá conta de outros casos suspeitos nos dois outros campos de refugiados na região, bem como no centro de trânsito onde se encontram pouco mais de 15 mil refugiados à espera de realojamento no novo campo de Hilaweyn.
« Esta situação é alarmante e não podemos esperar. Devemos agir agora com urgência e de maneira decisiva para conter e inverter esta situação”, declarou o representante do ACNUR na Etiópia, Moise Okello.
O ACNUR indica que o estado de saúde dos refugiados que deixaram as suas casas devido à fome já é frágil.
« A combinação do sarampo e dos níveis elevados de desnutrição pode ser fatal », adverte o ACNUR.
Os peritos sanitários notaram que as taxas elevadas de desnutrição aguda, a fraca cobertura vacinal na Somália e a sobrepovoação dos campos figuram entre os factores agravantes associados a esta subida.
Okello organizou uma reunião urgente, sábado, com as autoridades etíopes e os parceiros do ACNUR no domínio da saúde para instaurar um plano de ação.
Ele indicou que devia ser priorizada a campanha de vacina de massa, apelando aos parceiros do ACNUR para intensificar a sua capacidade de resposta aos desafios de saúde pública extremamente graves.
Além disso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial para a Saúde (OMS) fornecem as vacinas necessárias.
O comunicado sublinha que a vacina de todas as crianças em idade compreendida entre seis meses e 15 anos começou sexta-feira para todas as crianças refugiadas transferidas do centro de trânsito para os campos Hilaweyn.
O ACNUR e o Governo etíope vão conduzir este domingo uma equipa de peritos sanitários a Dollo Ardo para apoiar o lançamento dum plano de ação que compreende a preparação duma campanha de vacinação.
Esta começa a 9 agosto e abrange todas as crianças em idades compreendidas entre os seis meses e os 15 anos que vivem no campo de Kobe que é o mais afetado.
O número de refugiados somalís presentes nos campos de Dollo Ado atingiu os 118 mil e 400 dos quais 78 mil chegados este ano.
A Etiópia acolhe um total de 237 mil e 500 refugiados da Somália, do Sudão e da Eritreia.
-0- PANA AA/MA/AKA/AAS/SOC/MAR/IZ 07agosto2011
A organização mundial lançou igualmente um apelo para medidas urgentes com vista a assistir esta população já vulnerável.
«Pelo menos 47 casos de sarampo, incluindo três mortais, foram registados na semana passada no campo de Kobe onde vivem 25 mil pessoas », indica um comunicado do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A nota dá conta de outros casos suspeitos nos dois outros campos de refugiados na região, bem como no centro de trânsito onde se encontram pouco mais de 15 mil refugiados à espera de realojamento no novo campo de Hilaweyn.
« Esta situação é alarmante e não podemos esperar. Devemos agir agora com urgência e de maneira decisiva para conter e inverter esta situação”, declarou o representante do ACNUR na Etiópia, Moise Okello.
O ACNUR indica que o estado de saúde dos refugiados que deixaram as suas casas devido à fome já é frágil.
« A combinação do sarampo e dos níveis elevados de desnutrição pode ser fatal », adverte o ACNUR.
Os peritos sanitários notaram que as taxas elevadas de desnutrição aguda, a fraca cobertura vacinal na Somália e a sobrepovoação dos campos figuram entre os factores agravantes associados a esta subida.
Okello organizou uma reunião urgente, sábado, com as autoridades etíopes e os parceiros do ACNUR no domínio da saúde para instaurar um plano de ação.
Ele indicou que devia ser priorizada a campanha de vacina de massa, apelando aos parceiros do ACNUR para intensificar a sua capacidade de resposta aos desafios de saúde pública extremamente graves.
Além disso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial para a Saúde (OMS) fornecem as vacinas necessárias.
O comunicado sublinha que a vacina de todas as crianças em idade compreendida entre seis meses e 15 anos começou sexta-feira para todas as crianças refugiadas transferidas do centro de trânsito para os campos Hilaweyn.
O ACNUR e o Governo etíope vão conduzir este domingo uma equipa de peritos sanitários a Dollo Ardo para apoiar o lançamento dum plano de ação que compreende a preparação duma campanha de vacinação.
Esta começa a 9 agosto e abrange todas as crianças em idades compreendidas entre os seis meses e os 15 anos que vivem no campo de Kobe que é o mais afetado.
O número de refugiados somalís presentes nos campos de Dollo Ado atingiu os 118 mil e 400 dos quais 78 mil chegados este ano.
A Etiópia acolhe um total de 237 mil e 500 refugiados da Somália, do Sudão e da Eritreia.
-0- PANA AA/MA/AKA/AAS/SOC/MAR/IZ 07agosto2011