PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU pede cessação imediata de combates em Goma, na RDC
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A emissária especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Região dos Grandes Lagos, Mary Robinson, lançou um apelo para a cessação imediata dos combates no leste da República Democrática do Congo (RDC) e exortou todas as autoridades regionais a demostrar uma máxima de retenção.
"Estou profundamente preocupada pela retomada dos combates no leste da RDC e pelos ataques contra as populações civis e os capacetes azuis da ONU baseados na região", indica Robinson num comunicado, considerando que estes ataques e o seu impacto sobre as populações civis já traumatizadas por duas décadas de conflitos "são inaceitáveis e devem cessar imediatamente".
Para a emissária especial, é preciso tudo fazer para "evitar uma escalada da tensão na região, promover o diálogo e respeitar a letra e o espírito do Acordo-Quadro de Paz, Segurança e Cooperação concluído em Addis Abeba para a RDC e para a Região dos Grandes Lagos.
O acordo de Addis Abeba, assinado no início deste ano pela RD Congo e por 10 outros países, bem como quatro instituições regionais e internacionais, serve atualmente de plano de ação para a paz e o desenvolvimento na região.
Durante o ano passado, a rebelião do M23 e outros grupos armados levaram a cabo confrontos repetidos com as forças nacionais (FARDC) no leste da RD Congo, seguidos em novembro de 2012 por uma breve ocupação de Goma pelos rebeldes.
Os combates retomaram-se nas últimas semanas, implicando desta vez rebeldes baseados no Uganda, causando mais de 100 mil pessoas deslocadas, e agravando a crise humanitária que afeta esta região que acolhe dois milhões e 600 mil deslocados internos e seis milhões e 400 mil pessoas sinistradas.
-0- PANA AA/SEG/ASA/SSB/MAR/IZ 25agosto2013
"Estou profundamente preocupada pela retomada dos combates no leste da RDC e pelos ataques contra as populações civis e os capacetes azuis da ONU baseados na região", indica Robinson num comunicado, considerando que estes ataques e o seu impacto sobre as populações civis já traumatizadas por duas décadas de conflitos "são inaceitáveis e devem cessar imediatamente".
Para a emissária especial, é preciso tudo fazer para "evitar uma escalada da tensão na região, promover o diálogo e respeitar a letra e o espírito do Acordo-Quadro de Paz, Segurança e Cooperação concluído em Addis Abeba para a RDC e para a Região dos Grandes Lagos.
O acordo de Addis Abeba, assinado no início deste ano pela RD Congo e por 10 outros países, bem como quatro instituições regionais e internacionais, serve atualmente de plano de ação para a paz e o desenvolvimento na região.
Durante o ano passado, a rebelião do M23 e outros grupos armados levaram a cabo confrontos repetidos com as forças nacionais (FARDC) no leste da RD Congo, seguidos em novembro de 2012 por uma breve ocupação de Goma pelos rebeldes.
Os combates retomaram-se nas últimas semanas, implicando desta vez rebeldes baseados no Uganda, causando mais de 100 mil pessoas deslocadas, e agravando a crise humanitária que afeta esta região que acolhe dois milhões e 600 mil deslocados internos e seis milhões e 400 mil pessoas sinistradas.
-0- PANA AA/SEG/ASA/SSB/MAR/IZ 25agosto2013