PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU otimista quanto ao fim de duas décadas de guerra civil na Somália
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A representante do Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Somália, Augustine Mahiga, disse que boas perspetivas se vislumbram atualmente para o fim de duas décadas de guerra civil na Somália e a instauração de uma paz duradoura e a estabilidade no país.
No entanto, prosseguiu, isto vai exigir enormes esforços das partes em conflito e um apoio contínuo dos parceiros internacionais.
As Instituições Federais de Transição (TFI) estão no processo de aplicação dum roteiro redigido em setembro do ano transato e que fixa as medidas prioritárias a serem tomadas antes da expiração a 20 de agosto das disposições de governação transitórias atuais.
Antes desta data, a Somália deve dotar-se duma nova Constituição, dum Parlamento restrito e mais representativo e deve organizar eleições para os postos do Presidente, do Presidente do Parlamento e dos deputados.
"Pôr termo à transição na hora certa necessitará mais esforços e apoio de todos os atores internacionais nos próximos meses", disse Mahiga ao Conselho de Segurança das Nações Unidas durante uma reunião segunda-feira em Nova Iorque.
"Temos que estar certos de que todos trabalham para o mesmo objetivo. A elaboração da Constituição deve acabar até ao fim deste mês (março). O processo de seleção dos mil membros da Assembleia Constituinte de mais de oito circunscrições comunitárias, incluindo mulheres, será concluída dentre de oito semanas para a adoção provisória da Constituição até finais de abril", anunciou.
No seu relatório ao CS, o SG da ONU, Ban Ki-moon, disse que "é um momento essencial para a Somália".
Ban indicou que a Conferência de Londres (sobre a Somália) reafirmou o compromisso da comunidade internacional para apoiar a criação de novas instituições que deverá culminar no termo da transição, apoiar a AMISOM (Missão da União Africana na Somália) para lhe permitir enquadrar o proceso político e dar apoio internacional contínuo à recuperação e ao desenvolvimento deste país.
Num comunicado divulgado no termo da reunião, o CS insistiu na necessidade de se basear no acordo de Londres e manter uma estratégia global para o regresso da paz e da estabilidade à Somália através dos esforços de colaboração de todas as partes envolvidas.
Manifestou igualmente a sua grande preocupação face à ameaça que paira na Somália e a que está sujeita a comunidade internacional, nomeadamente ataques terroristas de grupos armados rebeldes, nomeadamente Al-Shabaab.
-0- PANA AA/SEG/FJG/AAS/IBA/CJB/DD 06mar2012
No entanto, prosseguiu, isto vai exigir enormes esforços das partes em conflito e um apoio contínuo dos parceiros internacionais.
As Instituições Federais de Transição (TFI) estão no processo de aplicação dum roteiro redigido em setembro do ano transato e que fixa as medidas prioritárias a serem tomadas antes da expiração a 20 de agosto das disposições de governação transitórias atuais.
Antes desta data, a Somália deve dotar-se duma nova Constituição, dum Parlamento restrito e mais representativo e deve organizar eleições para os postos do Presidente, do Presidente do Parlamento e dos deputados.
"Pôr termo à transição na hora certa necessitará mais esforços e apoio de todos os atores internacionais nos próximos meses", disse Mahiga ao Conselho de Segurança das Nações Unidas durante uma reunião segunda-feira em Nova Iorque.
"Temos que estar certos de que todos trabalham para o mesmo objetivo. A elaboração da Constituição deve acabar até ao fim deste mês (março). O processo de seleção dos mil membros da Assembleia Constituinte de mais de oito circunscrições comunitárias, incluindo mulheres, será concluída dentre de oito semanas para a adoção provisória da Constituição até finais de abril", anunciou.
No seu relatório ao CS, o SG da ONU, Ban Ki-moon, disse que "é um momento essencial para a Somália".
Ban indicou que a Conferência de Londres (sobre a Somália) reafirmou o compromisso da comunidade internacional para apoiar a criação de novas instituições que deverá culminar no termo da transição, apoiar a AMISOM (Missão da União Africana na Somália) para lhe permitir enquadrar o proceso político e dar apoio internacional contínuo à recuperação e ao desenvolvimento deste país.
Num comunicado divulgado no termo da reunião, o CS insistiu na necessidade de se basear no acordo de Londres e manter uma estratégia global para o regresso da paz e da estabilidade à Somália através dos esforços de colaboração de todas as partes envolvidas.
Manifestou igualmente a sua grande preocupação face à ameaça que paira na Somália e a que está sujeita a comunidade internacional, nomeadamente ataques terroristas de grupos armados rebeldes, nomeadamente Al-Shabaab.
-0- PANA AA/SEG/FJG/AAS/IBA/CJB/DD 06mar2012
