PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU oposta à revisão constitucional na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A Missão das Nações Unidas para a Estabilização da RD Congo (MONUSCO) adere à posição das Nações Unidas que se opõem a qualquer projeto de modificação da Constituição na região dos Grandes Lagos, declarou quarta-feira, em Kinshasa, o porta-voz civil interino da MONUSCO, Charles Bambara.
"É verdade que, em todo caso, inscrevemo-nos nesta linha das Nações Unidas", sublinhou Bambara durante uma reunião semanal da ONU na capital congolesa.
Bambara respondia a uma questão sobre a declaração de Said Djinnit, enviado especial do Secretário-Geral da ONU na região dos Grandes Lagos, Ban Ki-Moon, divulgadas na semana passada nas antenas da Rádio França Internacional (RFI), afirmando que a ONU "não se encaixa num processo de revisão da Constituição na região dos Grandes Lagos".
"A posição de princípio das Nações Unidas sobre esta questão é de encorajar os Estados a respeitarem as Constituições e criarem as condições mais favoráveis para a realização de eleições democráticas e pacíficas", indicou Said Djinnit, à margem duma reunião especial em Nova Iorque (Estados Unidos) dos países signatários do Acordo-Quadro de Adis Abeba sobre a paz no leste da RDC.
A sua mensagem visou essencialmente a RDC, o Burundi, o Congo-Brazzaville e o Rwanda, cujos Presidentes aproximam-se do fim dos seus mandatos mas impedidos de concorrer um novo mandatos.
Na RDC, a maioria no poder expressa claramente a sua vontade de modificar a Constituição, especialmente no seu artigo 220, para conceder um novo mandato ao Presidente Joseph Kabila em 2016.
-0- PANA KON/DIM/IZ 02out2014
"É verdade que, em todo caso, inscrevemo-nos nesta linha das Nações Unidas", sublinhou Bambara durante uma reunião semanal da ONU na capital congolesa.
Bambara respondia a uma questão sobre a declaração de Said Djinnit, enviado especial do Secretário-Geral da ONU na região dos Grandes Lagos, Ban Ki-Moon, divulgadas na semana passada nas antenas da Rádio França Internacional (RFI), afirmando que a ONU "não se encaixa num processo de revisão da Constituição na região dos Grandes Lagos".
"A posição de princípio das Nações Unidas sobre esta questão é de encorajar os Estados a respeitarem as Constituições e criarem as condições mais favoráveis para a realização de eleições democráticas e pacíficas", indicou Said Djinnit, à margem duma reunião especial em Nova Iorque (Estados Unidos) dos países signatários do Acordo-Quadro de Adis Abeba sobre a paz no leste da RDC.
A sua mensagem visou essencialmente a RDC, o Burundi, o Congo-Brazzaville e o Rwanda, cujos Presidentes aproximam-se do fim dos seus mandatos mas impedidos de concorrer um novo mandatos.
Na RDC, a maioria no poder expressa claramente a sua vontade de modificar a Constituição, especialmente no seu artigo 220, para conceder um novo mandato ao Presidente Joseph Kabila em 2016.
-0- PANA KON/DIM/IZ 02out2014