PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU levanta parcialmente embargo sobre fornecimento de armas à Somália
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) levantou parcialmente, quarta-feira por um ano , o embargo sobre o fornecimento de armas à Somália para ajudar este país na sua luta contra o grupo armado islamita Al-Shabab.
O CS indica num comunicado ter adotado por unanimidade a resolução proposta pelo Reino Unido que renovou igualmente por um ano o mandato duma força de manutenção da paz da União Africana, composta por 17 mil 600 homens, tendo reconfigurado a missão onusina neste país do Corno da África.
O Governo somalí pediu o levantamento do embargo sobre o fornecimento de armas, ao qual Estados Unidos foram favoráveis , mas outros membros do Conselho de Segurança não concordaram com o seu levantamento total por razões de segurança.
Este embargo foi imposto à Somália em 1992 para pôr termo ao abastecimento de armas dos Senhores de guerra que, um ano antes, destituíram o falecido Mohamed Siad Barre e emergulharam o país numa guerra civil.
A Somália organizou em 2012 as suas primeiras eleições desde 1991 para eleger um Presidente e um primeiro-ministro.
O CS indicou que esta resolução permite a venda à Somália de armas ligeiras, como espingardas de assalto automático e lança-bazookas, mas mantém o embargo sobre mísseis solo-ar, morteiros, máquinas guiadas anti-tanques, minas, óbus e visores noturnos.
Ele estipula que o Governo somalí ou o país que o assistir informalmente deve informar o Conselho de Segurança da ONU, "pelo menos cinco dias antes da entrega de armas e de equipamentos militares detalhando estas entregas e o lugar em que se farão na Somália".
O Governo somalí acredita que o levantamento deste embargo vai o ajudar a reconstituir o seu equipamento militar e reforçar a segurança no país.
A força de manutenção da paz da UA, a Missão da União Africana na Somália (AMISOM), composta por tropas do Uganda, do Burundi, do Quénia e da Etiópia, combate militantes Shababs em várias frentes na Somália e os obrigou a recuar para o Sul e o centro do país.
O Grupo Al-Shabab ligado a Al-Qaïda lançou a sua campanha contra o Governo somalí em 2007, para impor a charia em todo o país.
Organizações de defesa dos direitos humanos pediram segunda-feira à ONU para não levantar este embargo, pois considera esta medida como prematura e avisando que ela poderá "expor os civis somalís ao risco ainda maior e agravar a situação humanitária".
-0- PANA AA/SEG/FJG /JSG/IBA/CJB/DD 07mar2013
O CS indica num comunicado ter adotado por unanimidade a resolução proposta pelo Reino Unido que renovou igualmente por um ano o mandato duma força de manutenção da paz da União Africana, composta por 17 mil 600 homens, tendo reconfigurado a missão onusina neste país do Corno da África.
O Governo somalí pediu o levantamento do embargo sobre o fornecimento de armas, ao qual Estados Unidos foram favoráveis , mas outros membros do Conselho de Segurança não concordaram com o seu levantamento total por razões de segurança.
Este embargo foi imposto à Somália em 1992 para pôr termo ao abastecimento de armas dos Senhores de guerra que, um ano antes, destituíram o falecido Mohamed Siad Barre e emergulharam o país numa guerra civil.
A Somália organizou em 2012 as suas primeiras eleições desde 1991 para eleger um Presidente e um primeiro-ministro.
O CS indicou que esta resolução permite a venda à Somália de armas ligeiras, como espingardas de assalto automático e lança-bazookas, mas mantém o embargo sobre mísseis solo-ar, morteiros, máquinas guiadas anti-tanques, minas, óbus e visores noturnos.
Ele estipula que o Governo somalí ou o país que o assistir informalmente deve informar o Conselho de Segurança da ONU, "pelo menos cinco dias antes da entrega de armas e de equipamentos militares detalhando estas entregas e o lugar em que se farão na Somália".
O Governo somalí acredita que o levantamento deste embargo vai o ajudar a reconstituir o seu equipamento militar e reforçar a segurança no país.
A força de manutenção da paz da UA, a Missão da União Africana na Somália (AMISOM), composta por tropas do Uganda, do Burundi, do Quénia e da Etiópia, combate militantes Shababs em várias frentes na Somália e os obrigou a recuar para o Sul e o centro do país.
O Grupo Al-Shabab ligado a Al-Qaïda lançou a sua campanha contra o Governo somalí em 2007, para impor a charia em todo o país.
Organizações de defesa dos direitos humanos pediram segunda-feira à ONU para não levantar este embargo, pois considera esta medida como prematura e avisando que ela poderá "expor os civis somalís ao risco ainda maior e agravar a situação humanitária".
-0- PANA AA/SEG/FJG /JSG/IBA/CJB/DD 07mar2013