PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU lamenta retomada de execuções no Tchad
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos deplorou quinta-feira a retomada da pena de morte no Tchad, e apelou para uma moratória oficial sobre a questão.
A porta-voz do gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas, Cecile Pouilly, qualificou de "desenvolvimento extremamente infeliz" as últimas execuções de 10 pessoas condenadas à morte.
"Esse desenvolvimento foi particularmente triste após a abolição, em 2014, da pena de morte pelo Governo do Tchad", salientou Pouilly num comunicado entregue à PANA, em Nova Iorque, lembrando que a pena de morte foi reintroduzida na sequência de uma lei antiterrorista votada por unanimidade pelo Parlamento tchadiano, a 30 de julho.
Exortou as autoridades tchadianas a rever esta lei que "contém uma definição vaga do terrorismo que pode ser aplicada de forma incorreta, enquanto a vontade de levar ao cabo as execuções apresenta também um problema."
"Qualquer julgamento que possa levar à imposição da pena de morte deve conformar-se rigorosamente a todos os aspetos de um julgamento equitativo", sublinhou Pouilly.
Segundo a imprensa, os homens executados eram combatentes do grupo extremista islâmico "Boko Haram", da Nigéria, e foram acusados de envolvimento nos ataques terroristas mortíferos levados a cabo em junho e julho em N'Djamena, a capital do Tchad.
-0- PANA AA/VAO/ASA/BEH/DIM/IZ 03set2015
A porta-voz do gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas, Cecile Pouilly, qualificou de "desenvolvimento extremamente infeliz" as últimas execuções de 10 pessoas condenadas à morte.
"Esse desenvolvimento foi particularmente triste após a abolição, em 2014, da pena de morte pelo Governo do Tchad", salientou Pouilly num comunicado entregue à PANA, em Nova Iorque, lembrando que a pena de morte foi reintroduzida na sequência de uma lei antiterrorista votada por unanimidade pelo Parlamento tchadiano, a 30 de julho.
Exortou as autoridades tchadianas a rever esta lei que "contém uma definição vaga do terrorismo que pode ser aplicada de forma incorreta, enquanto a vontade de levar ao cabo as execuções apresenta também um problema."
"Qualquer julgamento que possa levar à imposição da pena de morte deve conformar-se rigorosamente a todos os aspetos de um julgamento equitativo", sublinhou Pouilly.
Segundo a imprensa, os homens executados eram combatentes do grupo extremista islâmico "Boko Haram", da Nigéria, e foram acusados de envolvimento nos ataques terroristas mortíferos levados a cabo em junho e julho em N'Djamena, a capital do Tchad.
-0- PANA AA/VAO/ASA/BEH/DIM/IZ 03set2015