PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU lamenta desembarque forçado de migrantes ilegais na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – A coordenadora humanitária das Nações Unidas na Líbia, Maria Ribeiro, lamentou que cerca de 80 migrantes em situação irregular provenientes de um navio mercante atracado em Misrata, a 220 quilómetros no leste de Tripoli, tivessem sido desembarcados de força.
"É lamentável que os esforços de mediação não tenham levado a uma solução pacífica", indignou-se Maria ribeiro, exigindo alternativas à detenção na Líbia e a transferência dos migrantes dos pontos de desembarque para instalações apropriadas", disse Maria Ribeiro citado num comunicado oficial.
Defendeu uma ajuda contínua a todos os migrantes e a satisfação das necessidades de cada pessoa".
Guardas da Marinha Líbia entraram, terça-feira, no navio atracado no Porto de Misrata, desembarcando de força cerca de 80 migrantes em situação irregular com a autorização do procurador-geral, na presença de representantes dos seus respetivos países, após 10 dias de negociações infrutuosas.
Por sua vez, a Human Rights Watch (HRW, organização internacional de defesa dos direitos humanos) apelou às autoridades líbias para investigarem sobre o que chamou de "utilização da força ilegal" para desembarcar cerca de 80 migrantes em situação irregular a partir do navio mercante em Misrata.
A HRW pediu às autoridades líbias para que as Nações Unidas e Organizações Não-Governamentais (ONG) pudessem ser autorizadas a visitar os migrantes em apreço.
Acusou a União Europeia de entravar operações de resgate efetuadas por ONG e permitir aos guardas costas líbios intervirem no mesmo sentido.
Cerca de 94 migrantes clandestinos foram socorridos pelo navio "NIVIN" no Mediterrâneo, 13 aceitaram desembarcar-se na Líbia, enquanto 81, de várias nacionalidades, nomeadamente somali, eritreia, sudanesa, bangladeshiana e paquistanesa, não querem sair.
Segunda-feira, o vice-ministro do Interior, responsável pela migração clandestina, do Governo líbio da União Nacional, Mohamed Al-Cheibani, indicou que o seu pelouro considera os migrantes ilegais bloqueados no interior do navio como "infiltrados".
Prometeu recorrer à "'aplicação das leis e ao regulamento vigentes no Estado líbio", se estes se recusarem a apear-se.
-0- PANA BY/JSG7CJB/DD 22nov2018
"É lamentável que os esforços de mediação não tenham levado a uma solução pacífica", indignou-se Maria ribeiro, exigindo alternativas à detenção na Líbia e a transferência dos migrantes dos pontos de desembarque para instalações apropriadas", disse Maria Ribeiro citado num comunicado oficial.
Defendeu uma ajuda contínua a todos os migrantes e a satisfação das necessidades de cada pessoa".
Guardas da Marinha Líbia entraram, terça-feira, no navio atracado no Porto de Misrata, desembarcando de força cerca de 80 migrantes em situação irregular com a autorização do procurador-geral, na presença de representantes dos seus respetivos países, após 10 dias de negociações infrutuosas.
Por sua vez, a Human Rights Watch (HRW, organização internacional de defesa dos direitos humanos) apelou às autoridades líbias para investigarem sobre o que chamou de "utilização da força ilegal" para desembarcar cerca de 80 migrantes em situação irregular a partir do navio mercante em Misrata.
A HRW pediu às autoridades líbias para que as Nações Unidas e Organizações Não-Governamentais (ONG) pudessem ser autorizadas a visitar os migrantes em apreço.
Acusou a União Europeia de entravar operações de resgate efetuadas por ONG e permitir aos guardas costas líbios intervirem no mesmo sentido.
Cerca de 94 migrantes clandestinos foram socorridos pelo navio "NIVIN" no Mediterrâneo, 13 aceitaram desembarcar-se na Líbia, enquanto 81, de várias nacionalidades, nomeadamente somali, eritreia, sudanesa, bangladeshiana e paquistanesa, não querem sair.
Segunda-feira, o vice-ministro do Interior, responsável pela migração clandestina, do Governo líbio da União Nacional, Mohamed Al-Cheibani, indicou que o seu pelouro considera os migrantes ilegais bloqueados no interior do navio como "infiltrados".
Prometeu recorrer à "'aplicação das leis e ao regulamento vigentes no Estado líbio", se estes se recusarem a apear-se.
-0- PANA BY/JSG7CJB/DD 22nov2018