PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU investiga sobre direitos humanos no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – Peritos independentes das Nações Unidas iniciaram, terça-feira, uma missão de inquérito de oito dias sobre a situação dos direitos humanos no Burundi, após uma viva polémica sobre a suposta existência de valas comuns contendo dezenas ou centenas de vítimas duma violenta crise política no país, soube-se de fonte oficial em Bujumbura.
À frente da delegação figura Christof Heyns, atual relator especial das Nações Unidas sobre as execuções extrajudiciais, sumárias e arbitrárias.
Os dois outros membros da delegação são Maya Sahli-Fadel, a relatora especial da União Africana (UA) sobre os refugiados; os requerentes de asilo, os deslocados e os migrantes em África, e Pablo de Greiff, o relator especial das Nações Unidas sobre a Promoção da Verdade, Justiça, Reparação e Garantias de Não Repetição.
O programa da missão revela que os peritos vão reunir-se com as diferentes autoridades governamentais do país anfitrião, com os membros da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), com os representantes das organizações não governamentais internacionais bem como com os do sistema das Nações Unidas sediados no Burundi.
No termo das suas investigações, os três peritos vão apresentar um relatório preliminar ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, a 21 de março de 2016.
O relatório final será apresentado, em setembro de 2016, ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, que já estimam em pelo menos 400 mortos e cerca de 240 mil outros cidadãos burundeses que foram levados ao exilio pela crise.
O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos avisou, recentemente, sobre a suposta existência de pelo menos nove valas comuns podendo conter mais de cem corpos em redor de Bujumbura, a capital burundesa.
O edil da cidade de Bujumbura, Freddy Mbonimpa, por seu turno, acusou os opositores no terceiro mandato presidencial controverso duma vala comum descoberto segunda-feira na capital burundesa e suposta conter restos mortais de pelo menos 30 pessoas.
Segundo a mesma fonte, é graças ao testemunho de um dos que participaram nestes crimes que a descoberta foi feita em Mutakura, um dos bairros contestatários do norte de Bujumbura.
-0- PANA FB/BEH/MAR/IZ 02março2016
À frente da delegação figura Christof Heyns, atual relator especial das Nações Unidas sobre as execuções extrajudiciais, sumárias e arbitrárias.
Os dois outros membros da delegação são Maya Sahli-Fadel, a relatora especial da União Africana (UA) sobre os refugiados; os requerentes de asilo, os deslocados e os migrantes em África, e Pablo de Greiff, o relator especial das Nações Unidas sobre a Promoção da Verdade, Justiça, Reparação e Garantias de Não Repetição.
O programa da missão revela que os peritos vão reunir-se com as diferentes autoridades governamentais do país anfitrião, com os membros da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), com os representantes das organizações não governamentais internacionais bem como com os do sistema das Nações Unidas sediados no Burundi.
No termo das suas investigações, os três peritos vão apresentar um relatório preliminar ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, a 21 de março de 2016.
O relatório final será apresentado, em setembro de 2016, ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, que já estimam em pelo menos 400 mortos e cerca de 240 mil outros cidadãos burundeses que foram levados ao exilio pela crise.
O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos avisou, recentemente, sobre a suposta existência de pelo menos nove valas comuns podendo conter mais de cem corpos em redor de Bujumbura, a capital burundesa.
O edil da cidade de Bujumbura, Freddy Mbonimpa, por seu turno, acusou os opositores no terceiro mandato presidencial controverso duma vala comum descoberto segunda-feira na capital burundesa e suposta conter restos mortais de pelo menos 30 pessoas.
Segundo a mesma fonte, é graças ao testemunho de um dos que participaram nestes crimes que a descoberta foi feita em Mutakura, um dos bairros contestatários do norte de Bujumbura.
-0- PANA FB/BEH/MAR/IZ 02março2016