PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU insta políticos a colocarem interesses nacionais acima de outros na Guiné-Bissau
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) exortou quarta-feira os atores políticos na Guiné-Bissau a "colocarem os interesses das populações acima de qualquer outra consideração.
Num comunicado lido por Tekeda Alemu da Etiópia, que ocupa a presidência do CS para o mês de setembro corrente, a mesma instituição apelou a estes políticos para empreenderem um verdadeiro diálogo e encontrarem um acordo a fim de implmentarem o acordo de Conakry de 14 de outubro de 2016.
O CS referiu-se nomeadamente à nomeação, por consenso, de um primeiro-ministro em conformidade com este acordo.
O CS da ONU exprimiu a sua profunda preocupação face ao impasse político não resolvido na Guiné-Bissau, citando a incapacidade dos seus dirigentes para alcançarem uma solução duradoura e consensual, bem como a falha da Assembleia Nacional em manter sessões plenária desde janeiro de 2016,
Também mencionou o fracasso de quatro Governos consecutivos neste país em adotar um programa de trabalho digno deste nome e um orçamento nacional.
Convidou os dirigentes nacionais, incluindo o Presidente da República (José Mário Vaz), o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, e os chefes de partidos políticos a respeitarem os seus engajamentos de restabelecer a estabilidade política, de se absterem da retórica e atos suscetíveis de comprometer a paz e a coesão nacional.
A aplicação do acordo de Conakry, quadro principal para uma resolução pacífica da crise política, poderá ajudar a restabelecer a confiança e permitir à comunidade internacional respeitar as promessas feitas durante a Conferência de Bruxelas em 2015.
"As causas da instabilidade na Guiné-Bissau ficam sem resposta", alertou o CS, sublinhando a necessidade, para o Governo, de continuar a tomar medidas concretas nos domínios da reforma do setor de segurança, do reforço da luta contra a corrupção, do sistema judicial, da melhoria da administração pública e do fornecimento de serviços básicos à população.
Sublinhou a importância das eleições legislativas e presidenciais, previstas para 2018 e 2019 respetivamente.
Na sua ótica, a aplicação do Acordo de Conakry vai aproximar a Guiné-Bissau da estabilidade política e reforçará a confiança do povo antes do voto.
O CS congratulou-se igualmente com a prorrogação, por três meses suplementares, da Missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné Bissau (COMIB), desejando a continuação desta missão para além deste prazo.
-0- PANA AR/MTA/IS/SOC/MAR/DD 15set2017
Num comunicado lido por Tekeda Alemu da Etiópia, que ocupa a presidência do CS para o mês de setembro corrente, a mesma instituição apelou a estes políticos para empreenderem um verdadeiro diálogo e encontrarem um acordo a fim de implmentarem o acordo de Conakry de 14 de outubro de 2016.
O CS referiu-se nomeadamente à nomeação, por consenso, de um primeiro-ministro em conformidade com este acordo.
O CS da ONU exprimiu a sua profunda preocupação face ao impasse político não resolvido na Guiné-Bissau, citando a incapacidade dos seus dirigentes para alcançarem uma solução duradoura e consensual, bem como a falha da Assembleia Nacional em manter sessões plenária desde janeiro de 2016,
Também mencionou o fracasso de quatro Governos consecutivos neste país em adotar um programa de trabalho digno deste nome e um orçamento nacional.
Convidou os dirigentes nacionais, incluindo o Presidente da República (José Mário Vaz), o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, e os chefes de partidos políticos a respeitarem os seus engajamentos de restabelecer a estabilidade política, de se absterem da retórica e atos suscetíveis de comprometer a paz e a coesão nacional.
A aplicação do acordo de Conakry, quadro principal para uma resolução pacífica da crise política, poderá ajudar a restabelecer a confiança e permitir à comunidade internacional respeitar as promessas feitas durante a Conferência de Bruxelas em 2015.
"As causas da instabilidade na Guiné-Bissau ficam sem resposta", alertou o CS, sublinhando a necessidade, para o Governo, de continuar a tomar medidas concretas nos domínios da reforma do setor de segurança, do reforço da luta contra a corrupção, do sistema judicial, da melhoria da administração pública e do fornecimento de serviços básicos à população.
Sublinhou a importância das eleições legislativas e presidenciais, previstas para 2018 e 2019 respetivamente.
Na sua ótica, a aplicação do Acordo de Conakry vai aproximar a Guiné-Bissau da estabilidade política e reforçará a confiança do povo antes do voto.
O CS congratulou-se igualmente com a prorrogação, por três meses suplementares, da Missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné Bissau (COMIB), desejando a continuação desta missão para além deste prazo.
-0- PANA AR/MTA/IS/SOC/MAR/DD 15set2017
