PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU insta partes burundesas a retomar diálogo político inclusivo
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lançou um apelo quinta-feira a todas as partes no Burundi para manterem a calma e retomar imeditamente um diálogo político inclusivo, depois das eleições presidenciais.
"O Secretário-Geral da ONU exortou todas as partes no Burundi a engajar-se, de boa fé, no diálogo político pondo os interesses nacionais do país acima de tudo, e engajar-se igualmente na aplicação das disposições do documento final adotado durante a cimeira de 6 de julho da Comunidade da África Oriental", declara um comunicado onusino divulgado em Nova Iorque.
A nota sublinha, entre outros, que o documento estipula que "quem vencer as eleições presidenciais no Burundi deverá formar um Governo de Unidade Nacional, associando todos os que participaram nas eleições e todos os que boicotaram".
Ban Ki-moon lembrou igualmente às autoridades burundesas as suas responsabilidades a proteger e a garantir a segurança da população civil e a trabalhar para que não haja mais atos de violência, sem esquecer o julgamento em jurisdições nacionais do país dos autores de violações dos direitos humanos.
O chefe da ONU saudou, além disso, o desdobramento no país dos observadores dos direitos humanos e da União Africana e dos peritos militares cujo objetivo é impedir a escalada da violência e de facilitar a resolução pacífica da crise política que afeta o Burundi.
As agitações políticas no Burundi começaram a 26 de abril de 2015, em Bujumbura, depois da designação de Pierre Nkurunziza pelo seu partido, o Conselho Nacional para a Defesa da Democracia no Poder (CNDD-FDD) como o seu candidato às eleições presidenciais de 26 de junho que foram depois adiadas sucessivamente para 15 e 21 de julho de 2015.
Nkurunziza está no poder desde 2005 e a sua tentativa para um terceiro mandato foi duramente denunciada por vários atores que vêem nisto um procedimento anticonstitucional e contrário ao espírito dos acordos de paz e de reconciliação de Arusha que pôs termo a dezenas de anos de guerra civil no país.
A subida da violência no país provocou, além disso, uma crise humanitária à grande escala, já que os refugiados se agruparam nas fronteiras do país antes de se dispersarem por todos os lados na região.
Mais de 145 mil pessoas originários do Burundi teriam fugido para os países vizinhos, segundo as estimativas.
-0- PANA AA/VAO/BAD/BEH/SOC/MAR/IZ 24ulho2015
"O Secretário-Geral da ONU exortou todas as partes no Burundi a engajar-se, de boa fé, no diálogo político pondo os interesses nacionais do país acima de tudo, e engajar-se igualmente na aplicação das disposições do documento final adotado durante a cimeira de 6 de julho da Comunidade da África Oriental", declara um comunicado onusino divulgado em Nova Iorque.
A nota sublinha, entre outros, que o documento estipula que "quem vencer as eleições presidenciais no Burundi deverá formar um Governo de Unidade Nacional, associando todos os que participaram nas eleições e todos os que boicotaram".
Ban Ki-moon lembrou igualmente às autoridades burundesas as suas responsabilidades a proteger e a garantir a segurança da população civil e a trabalhar para que não haja mais atos de violência, sem esquecer o julgamento em jurisdições nacionais do país dos autores de violações dos direitos humanos.
O chefe da ONU saudou, além disso, o desdobramento no país dos observadores dos direitos humanos e da União Africana e dos peritos militares cujo objetivo é impedir a escalada da violência e de facilitar a resolução pacífica da crise política que afeta o Burundi.
As agitações políticas no Burundi começaram a 26 de abril de 2015, em Bujumbura, depois da designação de Pierre Nkurunziza pelo seu partido, o Conselho Nacional para a Defesa da Democracia no Poder (CNDD-FDD) como o seu candidato às eleições presidenciais de 26 de junho que foram depois adiadas sucessivamente para 15 e 21 de julho de 2015.
Nkurunziza está no poder desde 2005 e a sua tentativa para um terceiro mandato foi duramente denunciada por vários atores que vêem nisto um procedimento anticonstitucional e contrário ao espírito dos acordos de paz e de reconciliação de Arusha que pôs termo a dezenas de anos de guerra civil no país.
A subida da violência no país provocou, além disso, uma crise humanitária à grande escala, já que os refugiados se agruparam nas fronteiras do país antes de se dispersarem por todos os lados na região.
Mais de 145 mil pessoas originários do Burundi teriam fugido para os países vizinhos, segundo as estimativas.
-0- PANA AA/VAO/BAD/BEH/SOC/MAR/IZ 24ulho2015