PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU insta parceiros africanos a relançarem processo de paz sul-sudanês
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, convidou os parceiros africanos do Sudão do Sul, assolado pela guerra, a salvaguardarem o processo de paz deste país.
O apelo do SG da ONU segue-se ao desrespeito pelas partes sul-sudanesas, na semana passada, do prazo fixado para a criação de um governo de unidade nacional de transição depois de um bloqueio na formação de 28 Estados deste país.
"Ele (Ki-moon) encoraja os Estados membros da Autoridade Inter-Governamental (leste-africana) para o Desenvolvimento (IGAD) e da União Africana (UA) a aproveitarem a próxima cimeira da UA para resolverem o impasse político que impede a formação do Governo de unidade nacional de transição", indica um comunicado divulgado em Nova Iorque por um porta-voz.
A IGAD, a UA, a ONU, a China, a Noruega, o Reino Unido e os Estados Unidos patrocinaram um acordo de paz que o Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o seu rival e ex-Vice-Presidente, Riek Machar, assinaram em agosto último para pôr termo ao conflito entre suas fações que eclodiu há dois anos e que causou milhares de mortos, mais de dois milhões e 400 mil deslocados e afetando a segurança alimentar para quatro milhões e 600 mil pessoas.
Altos responsáveis onusinos avisaram que as repetidas violações do cessar-fogo tanto pelo Governo como pela oposição, causando a fuga de dezenas milhares de pessoas suplementares de suas casas, ameaçam o processo de paz no Sudão do Sul que apenas acedeu à sua independência em 2009 depois da sua separação do Sudão, o seu vizinho do norte.
"O Secretário-Geral manifesta a sua preocupação em relação ao impasse que divide as partes a propósito da criação de 28 Estados e à sua incapacidade de respeitar o prazo de 22 de janeiro para criar um governo de unidade nacional de transição no Sudão do Sul", sublinha o comunicado.
Ki-moon sublinha que a formação do Governo de transição é uma etapa essencial na implementação do acordo de paz e para fundamentos da paz e estabilidade neste país.
O Secretário-Geral reafirma que as Nações Unidas vão fazer tudo para apoiar a população sul-sudanesa que continua a sofrer das violações dos direitos humanos indescritíveis, desde o início do conflito, há dois anos.
Apenas em dezembro último, o Conselho de Segurança da ONU reforçou o dispositivo onusino de manutenção da paz neste país de mais de mil elementos para atingir o teto de 15 mil soldados e polícias.
Considerou que a proteção dos civis "por todos os meios possíveis" é a sua prioridade absoluta e que "ha boas razões de acreditar que crimes de guerra e crimes contra a humanidade" foram cometidos.
A missão onusina conta atualmente 12 mil e 500 elementos fardados no terreno, lê-se no documento.
-0- PANA MA/FJG/JSG/CJB/DD 26jan2016
O apelo do SG da ONU segue-se ao desrespeito pelas partes sul-sudanesas, na semana passada, do prazo fixado para a criação de um governo de unidade nacional de transição depois de um bloqueio na formação de 28 Estados deste país.
"Ele (Ki-moon) encoraja os Estados membros da Autoridade Inter-Governamental (leste-africana) para o Desenvolvimento (IGAD) e da União Africana (UA) a aproveitarem a próxima cimeira da UA para resolverem o impasse político que impede a formação do Governo de unidade nacional de transição", indica um comunicado divulgado em Nova Iorque por um porta-voz.
A IGAD, a UA, a ONU, a China, a Noruega, o Reino Unido e os Estados Unidos patrocinaram um acordo de paz que o Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o seu rival e ex-Vice-Presidente, Riek Machar, assinaram em agosto último para pôr termo ao conflito entre suas fações que eclodiu há dois anos e que causou milhares de mortos, mais de dois milhões e 400 mil deslocados e afetando a segurança alimentar para quatro milhões e 600 mil pessoas.
Altos responsáveis onusinos avisaram que as repetidas violações do cessar-fogo tanto pelo Governo como pela oposição, causando a fuga de dezenas milhares de pessoas suplementares de suas casas, ameaçam o processo de paz no Sudão do Sul que apenas acedeu à sua independência em 2009 depois da sua separação do Sudão, o seu vizinho do norte.
"O Secretário-Geral manifesta a sua preocupação em relação ao impasse que divide as partes a propósito da criação de 28 Estados e à sua incapacidade de respeitar o prazo de 22 de janeiro para criar um governo de unidade nacional de transição no Sudão do Sul", sublinha o comunicado.
Ki-moon sublinha que a formação do Governo de transição é uma etapa essencial na implementação do acordo de paz e para fundamentos da paz e estabilidade neste país.
O Secretário-Geral reafirma que as Nações Unidas vão fazer tudo para apoiar a população sul-sudanesa que continua a sofrer das violações dos direitos humanos indescritíveis, desde o início do conflito, há dois anos.
Apenas em dezembro último, o Conselho de Segurança da ONU reforçou o dispositivo onusino de manutenção da paz neste país de mais de mil elementos para atingir o teto de 15 mil soldados e polícias.
Considerou que a proteção dos civis "por todos os meios possíveis" é a sua prioridade absoluta e que "ha boas razões de acreditar que crimes de guerra e crimes contra a humanidade" foram cometidos.
A missão onusina conta atualmente 12 mil e 500 elementos fardados no terreno, lê-se no documento.
-0- PANA MA/FJG/JSG/CJB/DD 26jan2016