PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU insta Angola a aceitar inquérito independente sobre suposto massacre no Huambo
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACDH) apelou terça-feira ao Governo angolano para aceitar "um inquérito independente aprofundado e realmente significativo" sobre um suposto massacre na província central do Huambo.
Num comunicado do ACDH, o seu porta-voz, Rupert Colville, disse que relatórios recebidos sobre este incidente dão balanços muito diferentes.
Também disse compreender que um inquérito governamental tivesse sido lançado sobre o incidente mas "exortamos o Governo a fazer com que um inquérito independente aprofundado e realmente significativo seja levado a cabo para que os responsáveis prestem contas".
Segundo o Governo angolano, declarou Colville, nove polícias e 13 civis foram mortos num confronto quando se tentava deter o líder duma seita religiosa denominada "Luz do Mundo".
"Mas outras versões afirmam que centenas de apoiantes da seita foram mortos e que o número de vítimas pode ultrapassar os mil. Editoriais e relatórios recentes divulgados pela imprensa do Estado angolano e que condenam a seita, foram, de maneira inquietante, muito virulentos", frisou.
"Pensamos que alguns membros da seita e suas respetivas famílias entraram talvez na clandestinidade, receando novas violências", acrescentou.
-0- PANA AA/AR/MTA/BEH/SOC/MAR/DD 12maio2015
Num comunicado do ACDH, o seu porta-voz, Rupert Colville, disse que relatórios recebidos sobre este incidente dão balanços muito diferentes.
Também disse compreender que um inquérito governamental tivesse sido lançado sobre o incidente mas "exortamos o Governo a fazer com que um inquérito independente aprofundado e realmente significativo seja levado a cabo para que os responsáveis prestem contas".
Segundo o Governo angolano, declarou Colville, nove polícias e 13 civis foram mortos num confronto quando se tentava deter o líder duma seita religiosa denominada "Luz do Mundo".
"Mas outras versões afirmam que centenas de apoiantes da seita foram mortos e que o número de vítimas pode ultrapassar os mil. Editoriais e relatórios recentes divulgados pela imprensa do Estado angolano e que condenam a seita, foram, de maneira inquietante, muito virulentos", frisou.
"Pensamos que alguns membros da seita e suas respetivas famílias entraram talvez na clandestinidade, receando novas violências", acrescentou.
-0- PANA AA/AR/MTA/BEH/SOC/MAR/DD 12maio2015
