PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU insiste na reconciliação na República Centroafricana
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) na República Centroafricana (RCA), Babacar Gaye, indicou terça-feira que a eleição rápida dum novo chefe da transição é crucial para a estabilidade do país, sublinhando a importância de iniciar uma reconciliação entre as comunidades cristãs e muçulmanas.
"O perfil do novo chefe de Estado da transição poderá ajudar a encontrar novamente a esperança", notou Gaye, durante a sua primeira sessão de informação com jornalistas, desde que o Presidente Michel Djotodia e o primeiro-ministro Nicolas Tiangaye se demitiram.
O emissário da ONU revelou que "a comunidade internacional deverá acompanhar esta nova equipa no caminho para eleições livres, credíveis e democráticas".
"O Parlamento Nacional e o seu chefe interino, Alexandre Ferdinand Nguendet, que dirigiu o Conselho Nacional de Transição (CNT) antes do recrudescimento de violências, poderão começar o processo de seleção dum novo Presidente da transição a partir da terça-feira. Em virtude da sua carta, o CNT tem 15 dias para organizar a eleição do novo chefe de Estado da transição e esperamos que estes prazos sejam respeitados", acrescentou.
Gaye declarou igualmente que as eleições serão possíveis graças ao reforço esperado da Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana (MISCA) com um contingente do Rwanda e o engajamento contínuo das tropas francesas, conhecidas sob o nome de Sangaris.
"Contudo, embora uma calma relativa volte a Bangui (capital centroafricana), 100 mil pessoas continuam a agrupar-se em redor do aeroporto nacional e uma pessoa em cada cinco no país estaria deslocada", deplorou o representante da ONU.
O conflito na República Centraofricana eclodiu há perto dum ano quando os ataques dos rebeldes "Séléka", principalmente muçulmanos, forçaram o eentão chefe do Estado Presidente François Bozizé a fugir do país.
Nestas últimas semanas, os combates agravaram-se ainda com confrontos entre os ex-Séléka e as milícias anti-Balaka cristãs.
Cerca da metade da população, ou seja perto de dois milhões e 200 mil pessoas necessitam rapidamente dum apoio humanitário.
Uma conferência dos doadores de fundo sobre a República Centroafricana é marcada a 1 de fevereiro em Addis Abeba, na Etiópia.
-0- PANA AA/VAO/AKA/TBM/MAR/DD 14jan2014
"O perfil do novo chefe de Estado da transição poderá ajudar a encontrar novamente a esperança", notou Gaye, durante a sua primeira sessão de informação com jornalistas, desde que o Presidente Michel Djotodia e o primeiro-ministro Nicolas Tiangaye se demitiram.
O emissário da ONU revelou que "a comunidade internacional deverá acompanhar esta nova equipa no caminho para eleições livres, credíveis e democráticas".
"O Parlamento Nacional e o seu chefe interino, Alexandre Ferdinand Nguendet, que dirigiu o Conselho Nacional de Transição (CNT) antes do recrudescimento de violências, poderão começar o processo de seleção dum novo Presidente da transição a partir da terça-feira. Em virtude da sua carta, o CNT tem 15 dias para organizar a eleição do novo chefe de Estado da transição e esperamos que estes prazos sejam respeitados", acrescentou.
Gaye declarou igualmente que as eleições serão possíveis graças ao reforço esperado da Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana (MISCA) com um contingente do Rwanda e o engajamento contínuo das tropas francesas, conhecidas sob o nome de Sangaris.
"Contudo, embora uma calma relativa volte a Bangui (capital centroafricana), 100 mil pessoas continuam a agrupar-se em redor do aeroporto nacional e uma pessoa em cada cinco no país estaria deslocada", deplorou o representante da ONU.
O conflito na República Centraofricana eclodiu há perto dum ano quando os ataques dos rebeldes "Séléka", principalmente muçulmanos, forçaram o eentão chefe do Estado Presidente François Bozizé a fugir do país.
Nestas últimas semanas, os combates agravaram-se ainda com confrontos entre os ex-Séléka e as milícias anti-Balaka cristãs.
Cerca da metade da população, ou seja perto de dois milhões e 200 mil pessoas necessitam rapidamente dum apoio humanitário.
Uma conferência dos doadores de fundo sobre a República Centroafricana é marcada a 1 de fevereiro em Addis Abeba, na Etiópia.
-0- PANA AA/VAO/AKA/TBM/MAR/DD 14jan2014