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Agência Panafricana de Notícias
ONU financia comunidades agrícolas vulneráveis do Congo com $ 10 milhões
Brazzaville, Congo (PANA) – O Fundo de adaptação da Convenção-Quadro das Nações Unidas relativa à mudança climática vai financiar, no valor de 10 milhões de dólares americanos, o projeto de reforço das capacidades de adaptação às alterações climáticas das comunidades vulneráveis do Congo, soube sexta-feira a PANA, junto do Ministério congolês da Agricultura e Pecuária.
Para um período de cinco ano, este projeto visará o reforço da segurança alimentar e a nutrição através de medidas de adaptação às mudanças climáticas.
Os membros do Comité Técnico e os diferentes peritos do Sistema das Nações Unidas acabam de emendar a nota conceitual do referido projeto que se baseia em três componentes, designadamente o reforço das capacidades técnicas, a sensibilização, os serviços climáticos e os meios de subsistência resilientes.
As duas primeiras componentes abrangerão todo o território nacional, enquanto a terceira apenas incidirá sobre os departamentos da Bouenza, Sangha e Likouala.
Cento e trinta e cinco aldeias, nomeadamente, serão visadas. Estas zonas estão expostas a um alto risco climático e possuem um estatuto socioeconómico medíocre, o que denota uma vulnerabilidade crónica.
Com efeito, foram levadas a cabo consultas junto das comunidades agrícolas, no âmbito da elaboração da nota conceitual do projeto, nos meses de abril e agosto de 2018, naqueles três departamentos.
"Os agricultores de Bouenza (sul) explicaram-nos a dificuldade que têm com a imprevisibilidade crescente das estações e dos riscos que correm no momento da sementeira. As comunidades autóctones de Sangha e Likouala, no norte do país, descreveram-nos o esgotamento dos cursos de água em que pescam e o desfasamento da estação das lagartas. Portanto, podemos começar as atividads nestes departamentos. Existem condições para que o Congo apresente um bom dossiê ao Fundo", disse Jean–Martin Bauer, representante do Programa Alimentar Mundial (PAM), na República do Congo.
As ações do projeto vão contribuir para a redução da vulnerabilidade climática e o reforço das capacidades de adaptação das comunidades locais e população autóctone rural, vulneráveis aos ecossistemas de que dependem, com vista a favorecer a segurança alimentar, a nutrição e combater a pobreza.
Por sua vez, o coordenador do Sistema das Nações Unidas no Congo, Anthony Ohemeng- Boamah, congratulou-se com a iniciativa.
"É o momento oportuno para rever os modos de organização das populações, a localização das suas atividades ou as técnicas que empregam nos seus mecanismos de sobrevivência", indicou.
A ministra do Turismo e Ambiente, Arlette Soudan-Nonault, exortou os membros do Comité Técnico e os peritos convidados no ateliê a trabalharem no sentido de melhorar o documento submetido para validação.
Uma vez a nota conceitual aprovada, será analisada pelo Conselho de Administração do Fundo de adaptação em março próximo.
-0- PANA MB/JSG/CJB/IZ 01fev2019
Para um período de cinco ano, este projeto visará o reforço da segurança alimentar e a nutrição através de medidas de adaptação às mudanças climáticas.
Os membros do Comité Técnico e os diferentes peritos do Sistema das Nações Unidas acabam de emendar a nota conceitual do referido projeto que se baseia em três componentes, designadamente o reforço das capacidades técnicas, a sensibilização, os serviços climáticos e os meios de subsistência resilientes.
As duas primeiras componentes abrangerão todo o território nacional, enquanto a terceira apenas incidirá sobre os departamentos da Bouenza, Sangha e Likouala.
Cento e trinta e cinco aldeias, nomeadamente, serão visadas. Estas zonas estão expostas a um alto risco climático e possuem um estatuto socioeconómico medíocre, o que denota uma vulnerabilidade crónica.
Com efeito, foram levadas a cabo consultas junto das comunidades agrícolas, no âmbito da elaboração da nota conceitual do projeto, nos meses de abril e agosto de 2018, naqueles três departamentos.
"Os agricultores de Bouenza (sul) explicaram-nos a dificuldade que têm com a imprevisibilidade crescente das estações e dos riscos que correm no momento da sementeira. As comunidades autóctones de Sangha e Likouala, no norte do país, descreveram-nos o esgotamento dos cursos de água em que pescam e o desfasamento da estação das lagartas. Portanto, podemos começar as atividads nestes departamentos. Existem condições para que o Congo apresente um bom dossiê ao Fundo", disse Jean–Martin Bauer, representante do Programa Alimentar Mundial (PAM), na República do Congo.
As ações do projeto vão contribuir para a redução da vulnerabilidade climática e o reforço das capacidades de adaptação das comunidades locais e população autóctone rural, vulneráveis aos ecossistemas de que dependem, com vista a favorecer a segurança alimentar, a nutrição e combater a pobreza.
Por sua vez, o coordenador do Sistema das Nações Unidas no Congo, Anthony Ohemeng- Boamah, congratulou-se com a iniciativa.
"É o momento oportuno para rever os modos de organização das populações, a localização das suas atividades ou as técnicas que empregam nos seus mecanismos de sobrevivência", indicou.
A ministra do Turismo e Ambiente, Arlette Soudan-Nonault, exortou os membros do Comité Técnico e os peritos convidados no ateliê a trabalharem no sentido de melhorar o documento submetido para validação.
Uma vez a nota conceitual aprovada, será analisada pelo Conselho de Administração do Fundo de adaptação em março próximo.
-0- PANA MB/JSG/CJB/IZ 01fev2019