PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU exige libertação de crianças soldados no Sudão do Sul
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A Representante Especial das Nações Unidas para as Crianças e Conflitos Armados, Leila Zerrougui, exigiu a libertação de centenas de crianças soldados recrutadas por milícias e por grupos próximos das fações beligerantes ou do Governo sul-sudanês.
"É preciso que recrutadores de crianças, bem como os que cometem graves violações dos direitos delas prestem contas", declarou Zerrougui.
Indicou que o recrutamento e a utilização de crianças soldados continuam a ser um problema mais preocupante no Sudão do Sul, apesar dos engajamentos assumidos pelo Governos e pela oposição liderada pelo ex-Vice-Presidente, Riek Machar, para as proteger do impacto do conflito.
"Como se não bastasse, recebemos relatórios sobre centenas de novos recrutamentos de crianças soldados por milícias e por grupos próximos do Governo do Exército de Libertação do Povo Sudanês (SPLA)", indicou um comunicado divulgado em Nova Iorque quarta-feira à noite.
A responsável onusina revelou que as crianças raptadas eram treinadas para irem para linhas de frente, exortando no entanto o Governo do Sudão do Sul a tomar medidas para pôr termo a esta situação.
O emissário onusino indicou que o Sudão do Sul é um dos sete países envolvidos na campanha "Crianças Não São Soldados" que visa pôr termo ao recrutamento e à utilização das mesmas nas forças armadas governamentais em conflito até 2016.
Esta campanha, dirigida pela Representante Especial das Nações Unidas para as Crianças e Conflitos Armados e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mobiliza um apoio mundial e recursos financeiros para que as sete forças armadas governamentais citadas no relatório anual do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre "Crianças e Conflito Armado" já não tenham crianças nas suas fileiras.
Numerosas crianças, nomeadamente as de apenas 13 anos de idade, foram sequestradas por homens armados no Sudão do Sul em fevereiro último e permanecem cativas, apesar de intensos esforços para as localizar.
O UNICEF não deixou de exigir a sua libertação imediata ao passo que o seu representante no Sudão declarou recear que as crianças fossem enviadas para linhas de frente.
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 06mar2015
"É preciso que recrutadores de crianças, bem como os que cometem graves violações dos direitos delas prestem contas", declarou Zerrougui.
Indicou que o recrutamento e a utilização de crianças soldados continuam a ser um problema mais preocupante no Sudão do Sul, apesar dos engajamentos assumidos pelo Governos e pela oposição liderada pelo ex-Vice-Presidente, Riek Machar, para as proteger do impacto do conflito.
"Como se não bastasse, recebemos relatórios sobre centenas de novos recrutamentos de crianças soldados por milícias e por grupos próximos do Governo do Exército de Libertação do Povo Sudanês (SPLA)", indicou um comunicado divulgado em Nova Iorque quarta-feira à noite.
A responsável onusina revelou que as crianças raptadas eram treinadas para irem para linhas de frente, exortando no entanto o Governo do Sudão do Sul a tomar medidas para pôr termo a esta situação.
O emissário onusino indicou que o Sudão do Sul é um dos sete países envolvidos na campanha "Crianças Não São Soldados" que visa pôr termo ao recrutamento e à utilização das mesmas nas forças armadas governamentais em conflito até 2016.
Esta campanha, dirigida pela Representante Especial das Nações Unidas para as Crianças e Conflitos Armados e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mobiliza um apoio mundial e recursos financeiros para que as sete forças armadas governamentais citadas no relatório anual do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre "Crianças e Conflito Armado" já não tenham crianças nas suas fileiras.
Numerosas crianças, nomeadamente as de apenas 13 anos de idade, foram sequestradas por homens armados no Sudão do Sul em fevereiro último e permanecem cativas, apesar de intensos esforços para as localizar.
O UNICEF não deixou de exigir a sua libertação imediata ao passo que o seu representante no Sudão declarou recear que as crianças fossem enviadas para linhas de frente.
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 06mar2015