PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU exige inquérito independente sobre antiesclavagistas detidos na Mauritânia
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Escritório dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) exprimiu terça-feira a sua preocupação face ao julgamento de militantes antiescravagistas na Mauritânia, de acordo com o seu porta-voz, Rupert Colville.
A ONU refere-se ao processo judicial em curso neste país contra membros de grupos abolicionistas da sociedade civil, designadamente a Iniciativa para o Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA), detidos desde novembro de 2014 depois duma manifestação pacífica no sudoeste da Mauritânia.
Rupert Colville declarou que três homens detidos, dos quais o presidente da IRA, Biram Dah Abeid, cumprem penas de dois anos por acusações de comício ilegal, desacato a ordens dadas pelas autoridades administrativas e pertença a uma organização não registada.
O Escritório dos Direitos Humanos da ONU diz-se preocupado, embora a última acusação tenha sido abandonada, no caso de Dah Abeida.
Informando jornalistas da ONU em Nova Iorque por vídeo-conferência, a partir de Genebra (Suíça), Colville afirmou que "a decisão do Procurador de acusar estes homens desta infração parece arbitrária e injustificada".
Argumentou que os três detidos interpuseram recurso contra o veredito mas que estão em detenção esperando pelo apelo.
"Estamos profundamente preocupados com a severidade das penas pronunciadas contra Dah Abeid e seus colegas", declarou o porta-voz onusino, acrescentando que três outros estão cativos em Nouakchott, esperando também pela sentença que devia ser pronunciada esta quinta-feira.
Coville anunciou que a sua instituição, em Genebra, exortou o Governo da Mauritânia a levar imediatamente a cabo um inquérito libertando todas as pessoas detidas por terem exercido os seus direitos de reunião pacífica e a liberdade de associação.
-0- PANA AA/VAO/MTA/TBM/SOC/MAR/DD 11março2015
A ONU refere-se ao processo judicial em curso neste país contra membros de grupos abolicionistas da sociedade civil, designadamente a Iniciativa para o Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA), detidos desde novembro de 2014 depois duma manifestação pacífica no sudoeste da Mauritânia.
Rupert Colville declarou que três homens detidos, dos quais o presidente da IRA, Biram Dah Abeid, cumprem penas de dois anos por acusações de comício ilegal, desacato a ordens dadas pelas autoridades administrativas e pertença a uma organização não registada.
O Escritório dos Direitos Humanos da ONU diz-se preocupado, embora a última acusação tenha sido abandonada, no caso de Dah Abeida.
Informando jornalistas da ONU em Nova Iorque por vídeo-conferência, a partir de Genebra (Suíça), Colville afirmou que "a decisão do Procurador de acusar estes homens desta infração parece arbitrária e injustificada".
Argumentou que os três detidos interpuseram recurso contra o veredito mas que estão em detenção esperando pelo apelo.
"Estamos profundamente preocupados com a severidade das penas pronunciadas contra Dah Abeid e seus colegas", declarou o porta-voz onusino, acrescentando que três outros estão cativos em Nouakchott, esperando também pela sentença que devia ser pronunciada esta quinta-feira.
Coville anunciou que a sua instituição, em Genebra, exortou o Governo da Mauritânia a levar imediatamente a cabo um inquérito libertando todas as pessoas detidas por terem exercido os seus direitos de reunião pacífica e a liberdade de associação.
-0- PANA AA/VAO/MTA/TBM/SOC/MAR/DD 11março2015