PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU exige "inquérito aprofundado" sobre massacres de Yumbi na RDC
Luanda, Angola (PANA) - As Nações Unidas pediram a abertura de um "inquérito aprofundado e rápido" sobre os confrontos intercomunitários que fizeram pelo menos 890 mortos e 82 feridos, em menos de dois dias, no território de Yumbi, na província de Mai-Ndombe, no oeste da República Democrática do Congo (RDC), nem dezembro de 2018.
Segundo a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, o inquérito permitirá fazer justiça e evitar um novo ciclo de violência intercomunitária no país.
"É crucial que toda violência seja objeto de um inquérito aprofundado e rápido e que os seus autores sejam levados à Justiça (...) É um imperativo para que a Justiça seja feita às vítimas desses ataques terríveis, mas também para evitar novos episódios de convulsões intercomunitárias para fazer face à fúria e ao sentimento de injustiça capaz de conduzir a ciclos reiterados de violência entre as comunidades", declarou quarta-feira num comunicado.
As 890 vítimas teriam morrido entre 16 e 18 de dezembro de 2018, em quatro aldeias de Yumbi, onde também foram registados danos materiais consideráveis, situação que teria levado ao adiamento das eleições presidenciais e legislativas nacionais e provinciais na área.
Os confrontos envolveram as comunidades Banunu e Batende, e cerca de 16 mil pessoas refugiaram-se no vizinho Congo-Brazzaville, segundo o Alto Comissariado das Nações para os Direitos Humanos (ACNUDH), que dá ainda conta de 465 casas e outras instalações
incendiadas ou saqueadas, das quais duas escolas primárias, um estabelecimento de saúde, um mercado e a representação local da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
Em relação aos refugiados, o ACNUR considera trata-se do maior fluxo de refugiados em mais de uma década, desde que 130 mil pessoas foram obrigadas, em 2009, a refugiar-se num contexto de confrontos étnicos na antiga província do Equador, na RDC.
-0- PANA IZ 17jan2018
Segundo a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, o inquérito permitirá fazer justiça e evitar um novo ciclo de violência intercomunitária no país.
"É crucial que toda violência seja objeto de um inquérito aprofundado e rápido e que os seus autores sejam levados à Justiça (...) É um imperativo para que a Justiça seja feita às vítimas desses ataques terríveis, mas também para evitar novos episódios de convulsões intercomunitárias para fazer face à fúria e ao sentimento de injustiça capaz de conduzir a ciclos reiterados de violência entre as comunidades", declarou quarta-feira num comunicado.
As 890 vítimas teriam morrido entre 16 e 18 de dezembro de 2018, em quatro aldeias de Yumbi, onde também foram registados danos materiais consideráveis, situação que teria levado ao adiamento das eleições presidenciais e legislativas nacionais e provinciais na área.
Os confrontos envolveram as comunidades Banunu e Batende, e cerca de 16 mil pessoas refugiaram-se no vizinho Congo-Brazzaville, segundo o Alto Comissariado das Nações para os Direitos Humanos (ACNUDH), que dá ainda conta de 465 casas e outras instalações
incendiadas ou saqueadas, das quais duas escolas primárias, um estabelecimento de saúde, um mercado e a representação local da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
Em relação aos refugiados, o ACNUR considera trata-se do maior fluxo de refugiados em mais de uma década, desde que 130 mil pessoas foram obrigadas, em 2009, a refugiar-se num contexto de confrontos étnicos na antiga província do Equador, na RDC.
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