PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU exige diálogo inclusivo na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – O representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Líbia, Bernardino Leon, defendeu o diálogo político para ultrapasar os problemas aos quais faz face a Líbia.
Em entrevista concedida no fim de semana à cadeia televisiva do Qatar Al-Jazeera, Leon acrescentou que a missão das Nações Unidas era estabelecer as regras deste diálogo e fornecer as circunstâncias adequadas para o seu bom desenrolamento.
Comentando a decisão do Tribunal Supremo que invalida a Câmara dos Representantes (Parlamento), Leon emitiu dúvidas sobre o seu fundamento.
« Tomei conhecimento do parecer de vários peritos jurídicos líbios e outros em toda parte do mundo, li várias vezes o veredito do tribunal, mas não vi uma decisão clara como o artigo 11 (da declaração constitucional) e alguns elementos que afetam a eleição da Câmara dos Representantes. Não vejo o que indica que o Parlamento já não é a Câmara dos Representantes ou que o Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento cessante) se tornou o Parlamento hoje », afirmou.
Respondendo às acusações de algumas partes e personalidades na Líbia contra as Nações Unidas e o seu representante, Leon indicou que « em todo o lado tivemos ataques e acusações contra nós », acrescentando que « estava no Governo espanhol quando tomámos a decisão de apoiar a revolução líbia e estou orgulhoso de fazer parte dos que apoiaram a revolução líbia».
O representante especial da ONU sublinhou a necessidade duma solução política na Líbia baseando-se em políticos moderados para que a solução seja global.
Ele disse que as Nações Unidas propuseram diálogo político entre os políticos líbios com a participação dos decisores no terreno, sublinhando que estes deveriam ser envolvidos duma maneira ou duma outra na solução final.
« Necessitamos duma solução através da qual todos os Líbios se sintam unidos. A continuação dos combates no terreno causa o fracasso dos esforços de diálogo », acrescentou o enviado de Ban Ki-moon.
-0- PANA BY/JSG/SOC/MAR/TON 07dez2014
Em entrevista concedida no fim de semana à cadeia televisiva do Qatar Al-Jazeera, Leon acrescentou que a missão das Nações Unidas era estabelecer as regras deste diálogo e fornecer as circunstâncias adequadas para o seu bom desenrolamento.
Comentando a decisão do Tribunal Supremo que invalida a Câmara dos Representantes (Parlamento), Leon emitiu dúvidas sobre o seu fundamento.
« Tomei conhecimento do parecer de vários peritos jurídicos líbios e outros em toda parte do mundo, li várias vezes o veredito do tribunal, mas não vi uma decisão clara como o artigo 11 (da declaração constitucional) e alguns elementos que afetam a eleição da Câmara dos Representantes. Não vejo o que indica que o Parlamento já não é a Câmara dos Representantes ou que o Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento cessante) se tornou o Parlamento hoje », afirmou.
Respondendo às acusações de algumas partes e personalidades na Líbia contra as Nações Unidas e o seu representante, Leon indicou que « em todo o lado tivemos ataques e acusações contra nós », acrescentando que « estava no Governo espanhol quando tomámos a decisão de apoiar a revolução líbia e estou orgulhoso de fazer parte dos que apoiaram a revolução líbia».
O representante especial da ONU sublinhou a necessidade duma solução política na Líbia baseando-se em políticos moderados para que a solução seja global.
Ele disse que as Nações Unidas propuseram diálogo político entre os políticos líbios com a participação dos decisores no terreno, sublinhando que estes deveriam ser envolvidos duma maneira ou duma outra na solução final.
« Necessitamos duma solução através da qual todos os Líbios se sintam unidos. A continuação dos combates no terreno causa o fracasso dos esforços de diálogo », acrescentou o enviado de Ban Ki-moon.
-0- PANA BY/JSG/SOC/MAR/TON 07dez2014