PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU e UA exprimem "vivas preocupações" face à situação de segurança em Darfur
Cartum, Sudão (PANA) - A Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Africana (UA) exprimiram as suas "vivas preocupações" depois da evolução recente da situação de segurança na região de Darfur (oeste) que, uma vez mais, levou milhares de pessoas a fugirem das suas casas, indica um comunicado oficial.
Neste comunicado conjunto divulgado quinta-feira em Cartum, o representante especial adjunto da MINUAD, Joseph Mutaboba, e o coordenador humanitário e residente da ONU no Sudão, Ali Al-Za´tari, revelaram que, apesar da grave situação humanitária criada por estes desenvolvimentos, organizações humanitárias não foram autorizadas a aceder às populações necessitosas.
"Exprimimos as nossas vivas preocupações face à subida da violência em Darfur. Durante o mês passado, uma onda de violência sacudiu Darfur, afetando milhares de pessoas", indica a nota.
Acrescentou que, desde o seu desencadeamento em 2014, mais de 215 mil pessoas em Darfur viram-se obrigadadas a fugir das suas casas, receiando pelas suas vidas.
"É particularmente preocupante que diante duma tal violência, as Nações Unidas e a comunidade humanitária, no sentido largo, não possam socorrer as pessoas afetadas pelo conflito", lê-se no documento.
A ONU indicou que, devido a restrições ao acesso e aos problemas de segurança impostos às agências humanitárias, "tornou-se mesmo impossível recensear pessoas deslocadas".
As Nações Unidas e a MINUAD (Missao Híbrida das Nações Unidas União Africana) declararam que a situação gera necessidades humanitárias enormes, mas que o acesso às pessoas afetadas lhe tornou impossível, tornando assim difíceis a avaliação do número de pessoas deslocadas pelo conflito e a distribuição da ajuda necessária.
"Apelamos ao Governo do Sudão e a todas as partes em conflito e à comunidade internacional para tomarem medidas firmes a fim de garantir a proteção dos civis e um acesso sem obstáculo dos trabalhadores humanitários às pessoas afetadas em Darfur", indica o comunicado.
-0- PANA MO/MO/ASA/IS/SOC/MAR/DD 28março2014
Neste comunicado conjunto divulgado quinta-feira em Cartum, o representante especial adjunto da MINUAD, Joseph Mutaboba, e o coordenador humanitário e residente da ONU no Sudão, Ali Al-Za´tari, revelaram que, apesar da grave situação humanitária criada por estes desenvolvimentos, organizações humanitárias não foram autorizadas a aceder às populações necessitosas.
"Exprimimos as nossas vivas preocupações face à subida da violência em Darfur. Durante o mês passado, uma onda de violência sacudiu Darfur, afetando milhares de pessoas", indica a nota.
Acrescentou que, desde o seu desencadeamento em 2014, mais de 215 mil pessoas em Darfur viram-se obrigadadas a fugir das suas casas, receiando pelas suas vidas.
"É particularmente preocupante que diante duma tal violência, as Nações Unidas e a comunidade humanitária, no sentido largo, não possam socorrer as pessoas afetadas pelo conflito", lê-se no documento.
A ONU indicou que, devido a restrições ao acesso e aos problemas de segurança impostos às agências humanitárias, "tornou-se mesmo impossível recensear pessoas deslocadas".
As Nações Unidas e a MINUAD (Missao Híbrida das Nações Unidas União Africana) declararam que a situação gera necessidades humanitárias enormes, mas que o acesso às pessoas afetadas lhe tornou impossível, tornando assim difíceis a avaliação do número de pessoas deslocadas pelo conflito e a distribuição da ajuda necessária.
"Apelamos ao Governo do Sudão e a todas as partes em conflito e à comunidade internacional para tomarem medidas firmes a fim de garantir a proteção dos civis e um acesso sem obstáculo dos trabalhadores humanitários às pessoas afetadas em Darfur", indica o comunicado.
-0- PANA MO/MO/ASA/IS/SOC/MAR/DD 28março2014