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Agência Panafricana de Notícias
ONU disposta a apoiar Eritreia e Etiópia na busca da paz
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A Organização das Nações Unidas (ONU) está disposta a apoiar a Eritreia e a Etiópia aproveitando aberturas favoráveis à paz entre os dois países vizinhos do Corno de África, indica um comunicado publicado, quinta-feira em Nova Iorque, por um porta-voz de António Guterres, Secretário-Geral (SG) da ONU.
A nota aludia a um anúncio, no decurso de junho corrente, pelo Presidente da Eritreia, Isaias Afwerki, da deslocação de uma delegação do seu país a Addis Abeba, a capital etíope, "para avaliar no local a evolução da situação e elaborar um plano de ação futuro".
O SG da ONU congratulou-se com "estes avanços positivos" na rersolução de questões pendentes relativas à normalização das relações entre os dois países.
António Guterres saudou igualmente os esforços envidados pelos dois dirigentges "para chegarem a uma paz duradoira e tecerem relações de boa vizinhança que vão impactar positivamente toda região do Corno de África".
Por sua vez, a Etiópia manifestou-se durante este mês de junho "disposta" a aceitar e implementar o acordo fronteiriço de 2002 que pôs fim a dois anos de um conflito sangrento responsável por milhares de mortos.
O incumprimento deste acordo deu lugar a combates na fronteira comum, mantendo ainda em pé de guerra a Eritreia, refere-se.
Dezenas de milhares de pessoas foram mortas em dois anos de uma guerra entre a Etiópia e a Eritreia, iniciada em 1998 devido a um conflito fronteiriço.
A ONU desdobrou uma Missão das Nações Unidas de Manutenção da Paz entre os dois países (MNUEE), cujo mandato inclui a supervisão da cessação das hostilidades, o apoio à desminagem e a coordenação das atividades humanitárias e das relativas aos direitos humanos.
Lançada em 2000, a MNUEE foi suspensa oito meses mais tarde pelo Conselho de Segurança da ONU devido a "obstruções" por parte da Eritreia que punha em causa o mandato da mesma.
-0- PANA MA/FJG/JSG/DD 22junho2018
A nota aludia a um anúncio, no decurso de junho corrente, pelo Presidente da Eritreia, Isaias Afwerki, da deslocação de uma delegação do seu país a Addis Abeba, a capital etíope, "para avaliar no local a evolução da situação e elaborar um plano de ação futuro".
O SG da ONU congratulou-se com "estes avanços positivos" na rersolução de questões pendentes relativas à normalização das relações entre os dois países.
António Guterres saudou igualmente os esforços envidados pelos dois dirigentges "para chegarem a uma paz duradoira e tecerem relações de boa vizinhança que vão impactar positivamente toda região do Corno de África".
Por sua vez, a Etiópia manifestou-se durante este mês de junho "disposta" a aceitar e implementar o acordo fronteiriço de 2002 que pôs fim a dois anos de um conflito sangrento responsável por milhares de mortos.
O incumprimento deste acordo deu lugar a combates na fronteira comum, mantendo ainda em pé de guerra a Eritreia, refere-se.
Dezenas de milhares de pessoas foram mortas em dois anos de uma guerra entre a Etiópia e a Eritreia, iniciada em 1998 devido a um conflito fronteiriço.
A ONU desdobrou uma Missão das Nações Unidas de Manutenção da Paz entre os dois países (MNUEE), cujo mandato inclui a supervisão da cessação das hostilidades, o apoio à desminagem e a coordenação das atividades humanitárias e das relativas aos direitos humanos.
Lançada em 2000, a MNUEE foi suspensa oito meses mais tarde pelo Conselho de Segurança da ONU devido a "obstruções" por parte da Eritreia que punha em causa o mandato da mesma.
-0- PANA MA/FJG/JSG/DD 22junho2018